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O relacionamento com o turista – a experiência conta?

O relacionamento com o turista – a experiência conta?

Recordando as sábias palavras de Kotler (2000), conquistar novos clientes requer um esforço bastante superior do que manter os já existentes. O autor refere mesmo estudos da TARP (Programa de Assistência Técnica do Departamento de Consumo dos EUA), que apontam que o gasto na obtenção de novos clientes é cinco vezes superior ao gasto necessário para manter satisfeito um cliente habitual e, além disso, um cliente novo pode demorar algum tempo a atingir o nível de compras de um cliente perdido. Nesse sentido, aplicando esta lógica ao turismo, é muito importante que os diversos players deste setor entendam esta premissa e reforcem estratégias de relacionamento com o cliente que permitam manter e fidelizar clientes.

Clientes fidelizados voltam, recomendam e são menos sensíveis ao preço, sendo possível estabelecer uma relação a longo prazo.

Pela intangibilidade do setor, o turista dá muita importância à forma como é tratado e como o fazem sentir, ou não, especial. Assim, a fidelização deve ser vista como um horizonte temporal de construção de relacionamento a longo-prazo, no qual o turista compra repetidamente e baseia a sua decisão em estímulos proporcionados pela empresa. Clientes fidelizados voltam, recomendam e são menos sensíveis ao preço, sendo possível estabelecer uma relação a longo prazo. No entanto, atendendo aos acontecimentos mais recentes a nível mundial, com especial destaque para a pandemia covid-19, urge compreender como conseguirão os diversos players do turismo desenvolver uma relação com o seu cliente, com o objetivo final de lhe proporcionar uma experiência marcante, ao ponto do mesmo querer voltar. E a palavra-chave é mesmo a experiência. O turista do presente e do futuro procura experiências. Neste contexto das experiências, começa a falar-se de ROX (Retun on Experience) que acaba por permitir calcular o valor da experiência face aos custos de criação da mesma. Para isso, é necessário, no final da experiência pedir a opinião ao turista. Apesar de ser importante indagar a opinião do turista, não podemos esquecer, no entanto, uma figura do puzzle que completa a experiência e que tem um impacto significativo na opinião do turista. Trata-se do colaborador. A bem dizer, se o colaborar não tiver, ele próprio, uma experiência positiva enquanto colaborador, não será, certamente, capaz de prestar um serviço suficientemente bom para que o turista possa ter uma experiência a recordar e que queira recomendar a outros.

Não se pode centrar a experiência apenas do lado do turista. Há que pensar a experiência também do lado do colaborador.

Em suma, é fundamental proporcionar experiências, isso é indiscutível aos olhos de tudo o que se estuda hoje nas áreas do turismo e do comportamento do turista e das suas motivações. Mas, não se pode centrar a experiência apenas do lado do turista. Há que pensar a experiência também do lado do colaborador, tentando fidelizar o mesmo porque o pressuposto de Kotler também se aplica aos colaboradores. Decerto sairá caro estar constantemente a formar novos colaboradores.

Professora Doutora Mariana Marques, Docente e Investigadora do ISG, para a revista Ambitur

Qual é a melhor rotina de relaxamento ou descanso após um momento de avaliação?

Qual é a melhor rotina de relaxamento ou descanso após um momento de avaliação?

Uma série de estudos recentes mostra como o repouso vigilante é a melhor forma de descansar sem prejudicar a aprendizagem e a memorização.

Esses resultados podem ser explicados pelo facto de que antes de a codificação/armazenamento ter lugar, portanto, logo após a aprendizagem de algo, as nossas representações de memória são propensas a interferências. Quanto mais longo for o período de tempo entre o processamento da informação (por exemplo, quando se aprende algo ou quando se estuda) e a atividade de interferência, mais estável é a memória. Por outro lado, quanto mais estável for a memória, menos as pessoas se esquecem e, portanto, mais se lembram.

As memórias interferem umas com as outras, resultando numa diminuição do desempenho da memória. Assim, o repouso após a aprendizagem deve favorecer a retenção da memória mais do que uma tarefa levada a cabo no intervalo (por exemplo, aprender vocábulos), uma vez que a codificação de novo material após a aprendizagem prejudica o acesso ao conteúdo da memória previamente aprendido… Por outro lado, o aumento do intervalo de tempo entre o conteúdo da memória a ser recordada e a informação que distrai leva a uma interferência menos intensa e, consequentemente, a um melhor desempenho da memória.

De igual modo, as memórias são afetadas por interferências após a aprendizagem. Contudo, ao contrário das teorias de interferência, têm frequentemente uma base neurofisiológica e neurocientífica. Pressupõe-se que a informação nova leva tempo a estabilizar, ou seja, a ser transformada em memórias mais duradouras e menos vulneráveis à interferência. Quanto maior for a distância temporal entre a captação de informação e a atividade que interrompe, mais consolidação pode decorrer, resultando em menos esquecimento e melhor desempenho da memória retardada.

Em suma, um longo período de repouso ativo (que envolva algum tipo de atividade) interrompe os processos de codificação e consolidação, enquanto, por outro lado, um repouso de vigília reforça esses processos.

Então, o que significa tudo isto em termos de aprendizagem? Enviar mensagens no WhatsApp, navegar na Internet e jogos são bons exemplos de descanso ativo. Descansar de forma vigilante é mais eficaz em termos de aprendizagem e de memorização, contribuindo para otimizar a aprendizagem.

Professora Doutora Lurdes Neves, Coordenadora da Pós-Graduação em Gestão Escolar para o Link to Leaders

Impacto das PGRH socialmente responsáveis no desempenho dos colaboradores

Impacto das PGRH socialmente responsáveis no desempenho dos colaboradores

A Professora Doutora Rosa Rodrigues, Docente e Investigadora do ISG, juntamente com o aluno do Mestrado em Gestão do Potencial Humano, Gonçalo Vicente Crisóstomo, escreveram um Artigo Técnico para a revista RHmagazine by IIRH, com o título: “Impacto das PGRH socialmente responsáveis no desempenho dos colaboradores”.

Pode ler o artigo na integra em: https://www.isg.pt/wp-content/uploads/2022/02/RHM138_ISG.pdf

A importância da formação em gestão escolar

A importância da formação em gestão escolar

Em qualquer profissão, a expressão de maior relevância do momento é atualização contínua e na Educação não é diferente e configura-se na necessidade de formação contínua dos professores. Para todos, nos vários níveis de Liderança Escolar, desde a liderança do Diretor de Turma, dos Projetos, às Coordenações de Departamento e Direção de Escolas num contexto Público ou Privado ou de nível Básico, Secundário ou do Ensino Superior.

Afinal, a maior parte dos professores desenvolveram na sua formação de base competências específicas relacionadas com a dimensão científica do seu grupo disciplinar e o perfil do aluno do século XXI bem como os desafios constantes da sociedade atual exigem diferentes competências pessoais e interpessoais para o desenvolvimento de um trabalho profícuo com toda a comunidade educativa.

Um professor com funções de liderança que esteja bem formado faz toda a diferença nos resultados da escola e no desempenho dos alunos. Uma boa formação contínua como a proporcionada pelo ISG envolve práticas e estratégias adaptadas à realidade de cada Escola e que possibilitem o levantamento de necessidades específicas e o desenvolvimento de diversas competências ajustadas a cada nível de liderança da Escola em simultaneamente possibilita a atribuição de créditos das horas totais enquanto formação especializada através da sua acreditação pelo CCPFC/CFE-3368/19.

A gestão escolar dos sistemas de ensino constitui uma dimensão da atuação na estruturação organizada e orientada da ação educacional promotora da organização, da mobilização e da articulação de todas as condições estruturais, funcionais, materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos sócio educacionais.

Como refere  Azanha (1995, p. 24):  “Só a escola, com o seu diretor, o seu corpo docente, os seus funcionários, as suas associações de pais têm que examinar a sua própria realidade especifica e local efazer um balanço das suas dificuldades e se organizarem para vencê-las. Não há planos de melhoria empacotados por qualquer outro órgão que possa realmente alterar, substantivamente, a realidade de cada escola se a própria escola não for capaz de se debruçar sobre os seus problemas, de fazer aflorar esses problemas e de se organizar para resolvê-los (…)”

Professora Doutora Lurdes Neves, Coordenadora da Pós-Graduação em Gestão Escolar para o Link to Leaders

As contribuições extraordinárias e os adicionais em 2022

As contribuições extraordinárias e os adicionais em 2022

“As contribuições extraordinárias e os adicionais em 2022” é o nome do mais recente artigo do Coordenador Adjunto da Pós-Graduação em Fiscalidade Avançada, Mestre Nuno Santos Vieira.

Pode ler o artigo na coluna Fiscalidade Avançada, do jornal Vida Económica aqui.

Aproveite e conheça a nossa Pós-Graduação em Fiscalidade Avançada.

Visite também o nosso separador Fiscalidade Avançada ISG – Vida Económica para ficar a conhecer todos os artigos publicados na coluna do jornal Vida Económica.

Boas leituras.