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A conquista da educação

A conquista da educação

Há uma questão pertinente que devemos colocar a nós próprios, enquanto membros duma comunidade, que queremos que seja colaborativa onde todos colaboram e têm o propósito de colaborar, que se prende com a relevância que queremos dar à educação enquanto motor propulsor do crescimento económico e do desenvolvimento sustentável.

Para que consigamos responder afirmativamente a esse desígnio é fundamental sabermos se a educação nos conquista ou se, ao invés, há por parte da sociedade a conquista da educação.

A contrario sensu se for a educação a conquistar-nos significa que não fomos capazes de perceber que não há sociedades prósperas e ricas sem educação e que não colocámos objetivos auspiciosos nem metas de aprendizagem e de aquisição de conhecimentos à altura de gerarmos níveis de bem-estar a par das nações mais abastadas no planeta Terra.

Ao invés se formos à conquista da educação o que está implícito é a ideia de que todos os membros da sociedade têm as políticas públicas no âmbito da educação no centro das respetivas prioridades.

Para haver a conquista da educação, é da maior relevância que haja uma comunidade colaborativa pois para haver êxito nestas políticas é óbvio que todos os seus membros têm que estar implicados na conquista do objetivo comum.

Muitos progressos têm sido alcançados, tanto ao nível do ensino secundário como do ensino superior. Basta pensarmos na revolução que foi a Declaração de Bolonha e o consequente Processo de Bolonha para o ensino superior europeu e o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular dos ensino básico e secundário para o ensino não superior.

Mas é preciso ir mais além e dar resposta aos desafios que surgiram no ensino com a pandemia, que veio introduzir novos meios de aprendizagem nas instituições de ensino e revolucionar os territórios educativos.

Estamos na segunda década do século XXI e é preciso reinventar o processo de aquisição e de transmissão do conhecimento de forma a que a transformação a que vimos assistindo não estagne fruto dos muitos problemas que surgiram com os dois anos letivos em que tivemos que responder precipitadamente a uma pandemia para a qual ninguém estava preparado. Apesar de, como referi anteriormente, termos sido capazes de ultrapassar o desafio e realizar novas conquistas houve, igualmente, muitos problemas que surgiram e que se prendem com o bem-estar e com a saúde mental dos estudantes independentemente do nível de ensino que frequentem.

Há por isso, a obrigação coletiva de continuarmos à conquista da educação de forma a que esta continue a servir os propósitos de progresso e de coesão social.

Dra. Teresa do Rosário Damásio, Administradora do Grupo Ensinus para a Link to Leaders

“Os desafios de um professor do século XXI”

“Os desafios de um professor do século XXI”

Mais do que nunca à escola de hoje exige-se que prepare os seus alunos para uma sociedade global e digital, que os capacite com conhecimentos, atitudes e valores para que sejam capazes de enfrentar o futuro incógnito.

A motivação para o sucesso educativo e o apoio ao docente na implementação de estratégias de comunicação com os alunos, bem como para os desafios diários do ensino actual, é o objectivo das estratégias aqui apresentadas para o desenvolvimento da liderança do professor.

«Qualquer programa nacional de promoção do sucesso escolar só terá sucesso se houver mudança nas práticas lectivas e colaborativas dos professores e, para que tal aconteça, os professores devem assumir por inteiro a sua autonomia para a construção reflexiva de uma escola de todos e para todos» refere António Duarte Cunha, deputado no círculo eleitoral do PSD Porto.

Os desafios de um professor do século XXI constituem uma visão positiva da sala de aula com exemplos e ferramentas práticas e uma reflexão sobre as práticas educativas que pretende constituir-se como um incentivo à mudança do que fazemos no actual contexto educativo e uma forma de repensar os desafios à liderança em sala de aula e ao processo de ensino e aprendizagem com a transição digital.

Integrada nessa reflexão torna-se relevante a diversificação de ferramentas para ajudar de forma positiva e construtiva os professores a lidarem com as transformações que a liderança da prática docente tem vindo a enfrentar a partir de uma reflexão inicial sobre o que podemos nós mesmos mudar quando acreditamos em nós próprios e acontece a verdadeira transformação na história de se “Ser professor: a alquimia do conhecimento e da emoção”.

Tratam-se ainda de ferramentas que poderão ser enquadradas no conceito de Apoio Tutorial Específico alargado aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário que não transitaram em 2019/2020. Aí encontra-se previsto que todas as escolas devem criar um programa de mentoria que estimule o relacionamento interpessoal e a cooperação entre alunos. O modo de funcionamento das tutorias é definido pela escola, sendo o acompanhamento dos alunos realizado pelo professor tutor, em estreita ligação com o respetivo conselho de turma, em articulação com o programa de mentorias.

Perante a evidência de que efectivamente “a condição natural da escola é o sucesso dos seus alunos’”, as estratégias apresentadas poderão ajudar as escolas, e os professores, claro está, a estabelecerem os alicerces para uma Escola que exige práticas de ensino diferentes na época que vivemos e com estilos de liderança adequados aos desafios das novas gerações do perfil dos alunos do século XXI.

E é nesse momento que, como diz August Cury (2006): “bons filhos conhecem o prefácio da história dos seus pais. Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas. Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes. Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar (…)»

Professora Doutora Lurdes Neves, Coordenadora da Pós-Graduação em Gestão e Administração Escolar para a revista Human Resources

Liberdade de planeamento e evasão fiscal

Liberdade de planeamento e evasão fiscal

O Professor Doutor José Maria Pires, Coordenador Científico da nova Pós-Graduação em Fiscalidade Avançada ISG escreveu mais um artigo para o jornal Vida Económica, com o título “Liberdade de planeamento e evasão fiscal”.

Leia o artigo aqui.

Ficou curioso e gostava de ler mais artigos sobre a área da fiscalidade?
Passe pelo nosso site e visite o separador “Fiscalidade ISG – Vida Económica”, no âmbito do CIT- Centro de Investigação Tributária.

Conheça também a nova Pós-Graduação em Fiscalidade Avançada.

A comunidade científica tem que se vulgarizar

A comunidade científica tem que se vulgarizar

Quando pensamos na Ciência achamos que só uma elite é que pode e deve ter acesso a esta quando é precisamente o oposto.

A comunidade científica tem vindo a crescer. Há programas escolares e académicos que têm promovido a massificação da cultura científica através do envolvimento de toda a comunidade. Desde o ensino básico que temos as aprendizagens gizadas em torno da difusão de diferentes áreas que visam estimular a inovação, a criatividade e o pensamento crítico. Mas, é quando chegamos ao ensino superior que encontramos mais obstáculos a superar.

A priori não deveria ser assim. A existência de programas de graduação, de mestrado e de doutoramento deveria tornar tudo mais simples e as atividades de investigação deveriam ser populares e de fácil acesso. No entanto, os dados dizem-nos que não é assim e apesar da existência da Fundação para a Ciência e Tecnologia,entre outras das quais destaco a Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação Champalimaud que visa precisamente apoiar os investigadores os números de mestres e doutores ainda não estão em linha com o resto da União Europeia e muito menos com os dos Estados Unidos e do Japão.

A nível europeu existem diversas organizações como o European Research Council que fomenta a educação e a cultura científica europeia, mas mesmo assim o número de investigadores portugueses envolvidos não é satisfatório.

É certo que tem sido feito um esforço enorme através de instrumentos como a Plataforma Ciência Viate, entre outros, que visa uma gestão eficaz do curriculum científico, mas mesmo assim ainda não conseguimos massificar a educação e a cultura científica.

É preciso ir mais além e reformular a forma como se pensa o ensino superior e a ligação que existe entre a instituição de ensino e as atividades de investigação que devem começar a ser promovidas desde o primeiro dia de aulas na universidade de forma transversal em todas as áreas científicas. É essencial ter presente que a investigação não é um exclusivo das científicas exatas e que todos podem e devem participar em atividades de educação e cultura cientifica.

Se este propósito for assumido pela sociedade no seu todo, conseguiremos que a ciência fique ao alcance de todos e que o trabalho que é iniciado no ensino básico e secundário tenha continuidade no ensino superior.

Dra. Teresa do Rosário Damásio, Administradora do Grupo Ensinus para a Link to Leaders

“Venda das barragens da EDP não supunha a existência de benefícios fiscais”

“Venda das barragens da EDP não supunha a existência de benefícios fiscais”

Ainda com o tema quente da primeira sessão dos “Serões da Fiscalidade ISG”, no âmbito do CIT – Centro de Investigação Tributária, o Professor Doutor José Maria Pires, Coordenador Científico da Pós-Graduação em Fiscalidade Avançada ISG, escreveu um artigo para o jornal Vida Económica “Venda das barragens da EDP não supunha a existência de benefícios fiscais”.

Pode ler o artigo na integra aqui.

Não perca a oportunidade de conhecer a Pós-Graduação em Fiscalidade Avançada, ainda com as admissões a decorrer!

Visite também o nosso separador Fiscalidade Avançada ISG – Vida Económica para ficar a conhecer todos os artigos publicados na coluna do jornal Vida Económica.

Pode ainda rever a primeira sessão dos “Serões de Fiscalidade”

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