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O nosso IRC expulsa riqueza de Portugal

O nosso IRC expulsa riqueza de Portugal

O Coordenador da Pós-Graduação em Fiscalidade Avançada do ISG, Professor Doutor José Maria Pires está em grande destaque na capa do Jornal Vida Económica.

“O nosso IRC expulsa riqueza de Portugal” é o título da entrevista feita, no âmbito da nova Pós-Graduação em Fiscalidade Avançada.

Convidamo-lo(la) a ler a entrevista do Professor Doutor José Maria Pires na página 3 do jornal.

ISG: uma referência nacional

ISG: uma referência nacional

Num trabalho dedicado à economia, gestão e crédito tem de se falar do ISG – Instituto Superior de Gestão que tem uma história riquíssima! Foi a primeira business school em Portugal (fundada em 1978), sendo hoje uma escola de referência no contexto do ensino da gestão no nosso país. De entre as escolas de gestão, o projeto ISG | Business & Economics School destaca-se pelo carácter inovador da sua formação multidisciplinar, adaptada às reais necessidades do mercado de trabalho.

Com o acesso ao ensino superior ao “virar da esquina”, são quatro as ofertas do ISG no que diz respeito a licenciaturas: Economia, Gestão, Gestão de Recursos Humanos e Gestão do Turismo. Mas temos de destacar a Dupla Licenciatura em Economia/Gestão e a Dupla Licenciatura em Gestão/Economia. Em relação a estes double degrees, explique-se que os alunos que completem o curso de 1º ciclo em Gestão ou em Economia, com mais um ano de formação, ficam licenciados em ambas, com dois diplomas independentes – um em Gestão e o outro em Economia.

Estas duas licenciaturas têm fortes sinergias devido a cerca de 70% do plano curricular ser semelhante. Esta é a razão pela qual, com os restantes 30%, em dois semestres, os alunos podem obter as duas licenciaturas.

Aposta na formação executiva

O ISG acompanha os ritmos de evolução social, económica e empresarial. Um dos seus objetivos passa por perceber as necessidades do mercado, em ligação com o tecido empresarial, para promover uma aprendizagem contínua depois da obtenção de graus académicos bem como integrar e transmitir novos conhecimentos e desenvolvimento de competências nas organizações. Nesse sentido, existe uma forte aposta da business school na formação executiva, com a oferta de 17 programas.

Realce-se o facto de as pós-graduações de Gestão, de Recursos Humanos, de Gestão Financeira, de Gestão de Projetos e de Gestão de Operação e Logística terem normalmente as suas vagas “totalmente preenchidas”, assegurou recentemente ao Negócios em Rede Clara Viegas, diretora do Departamento de Formação Avançada do ISG.

A responsável da Business & Economics School acrescentou que a escola está atenta e procura sempre ligação ao que os seus alunos precisam hoje em dia. “Seguindo esta linha, o ISG já tem disponíveis mais três pós-graduações de excelência, que são Fiscalidade Avançada, Coaching Executivo e Liderança de Alta Performance e Gestão dos Municípios-Governação e Sustentabilidade.”

Da fiscalidade avançada à administração pública

Assim, a pós-graduação de Fiscalidade Avançada vai atuar num nível superior, quer pelo programa apresentado, quer pelo estatuto dos docentes convidados. “Os empresários de topo procuram muito este género de experimentação, com possibilidade de troca de experiências reais, que sejam enriquecedoras para o seu percurso profissional”, explicou Clara Viegas.

Sobre esta pós-graduação, registe-se que a fiscalidade é um fator fundamental de competitividade das economias e das empresas, em face da globalização e da integração de Portugal num dos espaços económicos mais competitivos do mundo. A crescente perceção e consciência da relevância da fiscalidade e o seu impacto nas operações tornam a frequência desta pós-graduação avançada um fator diferenciador e de especialização numa área com cada vez maior procura no mercado nacional e internacional. Este programa foi concebido para responder aos problemas das empresas neste domínio e para transformar a fiscalidade num fator de eficiência empresarial.

No que diz respeito ao segmento executivo, procura “credibilidade, experiência e know-how, denotando-se atualmente um crescimento nos cursos comportamentais, digitais e de gestão”.

A escola está ainda a apostar bastante nas formações dirigidas à administração pública que têm sido um verdadeiro sucesso. Refira-se que o ISG é provedor da formação FORGEP e CAGEP e percebe que tem uma grande capacidade em trabalhar nesta área de atuação, com mais diversificação de produtos.

Professor Doutor Miguel Varela, Diretor do Instituto Superior de Gestão para o Jornal de Negócios

A escassez, os recursos naturais e as políticas “Fit for 55”

A escassez, os recursos naturais e as políticas “Fit for 55”

No seguimento da Lei Europeia do Clima, aprovada em abril, a Comissão Europeia anunciou o “Fit for 55” que conta com treze propostas legislativas que têm por objetivo reduzir em 55% a emissão de gases com efeito de estufa e uma poupança de energia de 32,5% até 2030.

A literatura identifica a economia como uma ciência social que lida com afetação de recursos escassos. A generalidade dos recursos do planeta são um claro exemplo de escassez e daí a crescente importância da economia da energia e dos recursos naturais, que se tem refletido nas discussões e cimeiras supranacionais sobre o ambiente.

É certo que na natureza muita coisa se transforma e não se perde, mas também é certo que os recursos necessários à manutenção da vida, como a conhecemos, são limitados e muitos vão desaparecendo ou sofrendo alterações que podem comprometer a vida no planeta sem que tenhamos noção em quanto tempo, a avaliar pelos acontecimentos climáticos nos últimos tempos, como aconteceu recentemente no Canadá. Sempre existiram fenómenos extremos desde que existe monitorização, mas o ritmo a que acontecem é muito superior. Sucedem-se os apelos pelo mundo em salvar o planeta, pois a política económica tem objetivos de crescimento, mas a principal preocupação desta ciência deve ser o desenvolvimento, em todas as suas vertentes, incluindo saúde e qualidade de vida, que não será nunca compatível com um planeta doente.

A generalidade dos países tem ganho progressivamente consciência de que a aldeia global é de todos. No seguimento da Lei Europeia do Clima, aprovada em abril, a Comissão Europeia anunciou o “Fit for 55” que conta com treze propostas legislativas que têm por objetivo reduzir em 55% a emissão de gases com efeito de estufa e uma poupança de energia de 32,5% até 2030. O conjunto das políticas abrange as áreas das energias renováveis, eficiência energética, construção, utilização da terra e sistemas de comércio de emissões. Estas propostas devem passar no curto prazo para o Parlamento Europeu e para o Conselho da UE. O EU Observer revelou algumas medidas como: 

  1. Tornar o carregamento de veículos elétricos e o reabastecimento de hidrogénio para veículos pesados tão acessível como abastecer um veículo de combustível tradicional – UE estabeleceu meta um milhão de pontos de carregamento para veículos elétricos até 2025 e três milhões até 2030. Estabelecimento de limites mais rígidos de CO2 para carros e carrinhas na UE e proibição de novos veículos a gasolina e gasóleo a partir de 2035; 
  2. Introdução de um imposto sobre os combustíveis fósseis utilizados pela indústria de aviação – como o querosene, o petróleo e o gasóleo – que irá progressivamente aumentando durante um período de dez anos. As companhias aéreas passarão a ter de se abastecer com uma mistura de combustíveis quando descolarem de aeroportos europeus, e que deverá incluir, a partir, de 2025, uma percentagem de 2% de combustíveis sustentáveis para a aviação, que subirá para 63% em 2050. A isenção de impostos sobre o combustível de aviação (querosene) também deverá terminar, enquanto os combustíveis verdes passam a beneficiar de redução de impostos; 
  3. Para o transporte marítimo, espera-se que a nova proposta legislativa introduza “metas de intensidade de gases de efeito estufa”; 
  4. Prevê-se que a UE aumente a sua meta atual de eficiência energética de economizar 32,5% de energia até 2030 e torne-a juridicamente vinculativa; 
  5. Bruxelas deve fortalecer os “critérios de sustentabilidade” usados para determinar se determinada biomassa florestal pode ser considerada renovável, com o compromisso de proteger as florestas antigas da UE. A UE deve apresentar ainda a estratégia florestal, que visa a plantação de três mil milhões de árvores até 2030; 
  6. Bruxelas deve propor um novo sistema separado de comércio de emissões para os setores da construção e transporte rodoviário; 
  7. Bruxelas quer impedir ainda mais as empresas de transferir a produção para países fora da UE com regras ambientais menos rígidas, impedindo o fenómeno de “fuga do carbono” e poderá ser proposto um Mecanismo de Ajustamento das Emissões de Carbono nas Fronteiras, que tem gerado preocupações tanto nos Estados Unidos como na China, que temem uma medida protecionista, e que visa assegurar que as empresas europeias não são prejudicadas, em termos competitivos, pelas novas normas ambientais que irão entrar em vigor no espaço comunitário.

São medidas que farão desacelerar o ritmo de destruição do meio ambiente, mas não inverter ainda esta tendência. Muito haverá a fazer no sentido da qualidade de vida nesta aldeia global.

Professor Doutor Miguel Varela, Diretor do Instituto Superior de Gestão para o Jornal de Negócios

Internacionalização de empresas: evolução de um conceito

Internacionalização de empresas: evolução de um conceito

Por dever de ofício e também por gosto indisfarçável em ouvir novas opiniões sobre temas há muitos anos por nós trabalhados, visando uma imprescindível atualização, éramos presença habitual, antes da pandemia, em seminários e outras ações de sensibilização organizadas pela centenária Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), uma das mais relevantes instituições na divulgação e promoção dos casos de maior importância e sucesso na internacionalização das empresas portuguesas.

Com frequência, começamos a notar que os insignes oradores, incluindo os moderadores, começavam quase invariavelmente por referir o percurso das empresas em termos de exportação para os vários mercados, passando em seguida a abordar o tocante à internacionalização dessas empresas. Por mais de uma vez estivemos tentados a pedir a palavra, no espaço aberto a perguntas do público, e manifestar a nossa discordância quanto a esta divisão de atividades de carácter internacional, pois que a maior parte dos tratadistas e especialistas na matéria coincide no estabelecimento de que a exportação é o primeiro passo na internacionalização das empresas, uma como que porta de entrada nesse universo e que, portanto, Exportar é, e será sempre, Internacionalizar.

Não o fizemos essencialmente por prever a grande polémica que iríamos provocar, correndo o risco de não sermos compreendidos e facilmente rotulados “de teóricos”, atendendo à nossa qualidade de professor universitário, ainda que, dos 50 anos de atividade profissional completados no corrente ano, muitos deles tenham sido dedicados ao desempenho de funções ligadas ao comércio externo em empresas. E o assunto foi caindo no esquecimento.

Relações estabelecidas com instituições universitárias e Think Tanks brasileiros viriam no entanto lançar alguma luz sobre essa nova tendência detetada nos seminários da CCIP. Na realidade, em meados de 2020, recebemos do representante em Berlim do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Relações Empresariais Internacionais (IBREI), associação civil sem fins lucrativos, sedeada em São Paulo, que congrega pessoas físicas e jurídicas, em diferentes países, um artigo intitulado “A evolução conceitual da Internacionalização”, que lançava pistas sobre o assunto, começando por salientar que essa evolução “consiste no abandono do conceito operacional e na adoção do conceito estrutural, baseado no investimento direto estrangeiro (IDE) como parâmetro de referência” (Boelter, 2020).

Embora preocupado essencialmente com a situação das empresas brasileiras, Boelter introduz uma análise bastante interessante que merece ser aprofundada e que pode aplicar-se a qualquer empresa, independentemente da sua base nacional. O que será assunto a tratar na continuação do presente artigo.

Professor Doutor Tito Ferreira de Carvalho, economista e docente do ISG

O antes e o depois da implementação do sistema de gestão da qualidade

O antes e o depois da implementação do sistema de gestão da qualidade

Na atividade diária de uma organização existe sempre o antes e o depois de um acontecimento. Revista-se o mesmo de aspetos positivos e negativos, com os inerentes impactos, expectáveis e inesperados.

Quando uma organização decide implementar um sistema de gestão, seja de qualidade, de ambiente ou outro, procede a uma reflexão que inclua os ganhos que o mesmo comporta.

Importa ponderar, refletir e até mesmo questionar sobre as mais-valias que o sistema de gestão irá gerar para a organização, avaliar os custos de implementação, os benefícios, a operacionalização, os impactos nos colaboradores. Ainda que com muitas perguntas, sabendo que o objetivo visa: a melhoria contínua.

Tomada a decisão de avançar, é necessário comunicar a todos colaboradores e definir os passos e etapas a seguir. É necessário envolver, sensibilizar, formar, consciencializar, para o impacto que todos têm no sistema de gestão e quais as consequências positivas e/ou negativas. Com o envolvimento de todos, é necessário planear a mudança, as alterações a efetuar, refletir em critérios e métodos para assegurar que tanto a atividade como os processos são eficazes, de acordo com os recursos disponíveis e assegurando a informação necessária que suporte a operacionalização e a monitorização dos processos.

Impõe-se criar a dinâmica de planear, de implementar e controlar processos (necessários para satisfazer os requisitos para o fornecimento do serviço educativo), determinar e manter um conjunto de documentos operacionais, que garantam e gerem confiança de que o processo está a obter o desempenho esperado e evidenciem a conformidade do serviço educativo com os requisitos determinados.

Até que chega o grande dia, a realização da auditoria de avaliação por uma entidade externa, independente e que está a avaliar todo o nosso desempenho, conduz-nos a várias questões: “porque faz desta forma?”, “como se monitoriza?”, “qual o desempenho deste processo?”, “o que dizem as partes interessadas da vossa organização?”.

A Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade, segundo a NP EN ISO 9001 2015, é um processo de reconhecimento formal, que assegura o fornecimento de um serviço de forma consistente, conforme os requisitos requeridos por partes interessadas, incluindo os legais e regulamentares fomentando a melhoria contínua.

Estatisticamente, a probabilidade de um acontecimento está compreendida entre zero e um. Nesta escala compreendemos que para que a organização esteja perfeita, há um longo caminho a percorrer. Porém, com a ajuda de todas as partes interessadas (colaboradores, alunos, entidades parceiras, outras entidades), podemos chegar a alcançar resultados positivos que se revelem uma mais-valia para todos os envolvidos.

Os benefícios são vastos, desde a melhoria da imagem, a facilidade de comunicação interna e externa, a satisfação das partes interessadas, a prevenção de não conformidades e eventuais reclamações, entre outros.

O Sistema de Gestão assume-se como a ferramenta que nos orienta e nos impulsiona para a melhoria contínua, para a adequação e eficácia da nossa organização.

Conscientes de que a Qualidade não tem um significado popular, estamos convictos que ela representa o desiderato de “cumprir com as necessidades e expetativas das partes interessadas”. Fazendo um paralelismo com os nossos cinco sentidos e para cumprir com os objetivos, acabamos por falar de Qualidade, saborear a Qualidade, sentir a Qualidade, ver a Qualidade, ouvir a Qualidade e cheirar a Qualidade. Tal como um organismo funciona articulada e dependentemente, também um Sistema de Gestão Certificado, exige e evidencia o todo que a organização possui e representa.

Dra. Ana Maia, Diretora de Qualidade do ISG e Coordenadora da Pós-Graduação em Sistemas Integrados de Gestão: Qualidade, Ambiente e Segurança, para a Link to Leaders

Desafiantes tempos de afirmação coletiva!

Desafiantes tempos de afirmação coletiva!

O regresso da atividade turística, após o crítico período que o mundo enfrenta, exige habilitados recursos humanos capazes de responder às novas necessidades dos turistas e às exigências das autoridades de saúde, das associações e entidades do setor, dos governos e da economia. A par da sustentabilidade, a qualidade dos serviços dependerá, indubitavelmente, da qualidade da formação dos recursos humanos.

Veja-se um exemplo. Imagine-se que eu, como bom português, a saber receber, simpático e a falar duas ou três línguas decido criar uma empresa de serviços turísticos que disponibilize, por exemplo, visitas em tuk-tuk pela cidade de Lisboa. À partida, reúno os principais requisitos para ter sucesso. Todavia, “no terreno” e a preparar o projeto deparo-me com a necessidade de ter conhecimentos que me permitam saber: o custo inicial da aquisição do veículo; os encargos associados à obtenção de licença; os custos mensais com o veículo (combustível, seguro e oficina); o rendimento mensal expectável face à concorrência; entre outras variáveis diretas e indiretas que entroncam com a atividade. Cumulativamente, precisarei de compreender: a dimensão das empresas concorrentes; o funcionamento da atividade ajustada às especificidades do território e o inerente respeito pelos recursos turísticos; a legislação a que estou sujeito no âmbito da atividade; as melhores estratégias de marketing que credivelmente conquistem a confiança dos meus futuros clientes… Para obter estes conhecimentos, necessitaria, objetivamente, de ter obtido formação onde aferisse estas e outras questões.

Ainda que nos últimos anos tenha ocorrido um aumento do número de licenciados na área do turismo, continua a ser identificado pelas empresas e organizações do setor, um défice na qualificação dos recursos humanos.
Hoje, um habilitado profissional da atividade turística, deve ter conhecimentos de gestão, de contabilidade e de finanças, para compreender a sustentabilidade das empresas turísticas, a importância da inovação, do empreendedorismo e da própria sustentabilidade dos recursos turísticos.

A compreensão das questões económicas e de gestão são fundamentais para os profissionais que valorizam uma atividade turística ancorada na excelência e desta forma construir a sua carreira em estruturas empresariais de qualidade, rigor e confiança.
Conscientes destes desafios, o ISG | Business & Economics School, que se apresenta com um grau de empregabilidade de 98,1% (de acordo com os dados oficiais da DGEEC), encontra-se a reforçar as suas ligações com o setor empresarial do turismo, solidificando a nossa oferta para uma formação de excelência.

Agora, mais do que nunca, o mercado necessita de pessoas empenhadas e motivadas, capazes de responder a um desafiante tempo de afirmação que ocorrerá com esforço, resiliência e conhecimento de todos.

Professor Doutor João Caldeira Heitor, Secretário Geral do ISG, Coordenador da Licenciatura em Gestão do Turismo, para a Publituris

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