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Termina Encontro de Diretores do Grupo Ensinus – Formação Metodologia RIEDUSIS

Termina Encontro de Diretores do Grupo Ensinus – Formação Metodologia RIEDUSIS

Terminou com grande sucesso o último dia do Encontro de Diretores do Grupo Ensinus – Formação Metodologia RIEDUSIS.

Durante os dois dias da formação, os nossos Diretores e Diretoras receberam o mentor e pedagogo, Professor Xavier Aragay e a Diretora Jonquera Arno, para ministrarem as sessões e convidar a refletir sobre novas ideias e debates entre as nossas instituições.

Porquê o turismo?

Porquê o turismo?

Quando pensamos no que vamos seguir profissionalmente, devemos refletir sobre as disciplinas e áreas que vamos estudar no curso escolhido e, por consequência, nas funções e emprego que desejamos ter no futuro.

Imaginem que ponderaríamos optar, por exemplo, por um curso de Fisioterapia. Sabemos à partida que teremos disciplinas como Bioquímica, Fisioterapia, Exercício, entre outras e que após o fim do curso poderemos trabalhar em unidades hospitalares públicas e privadas, clínicas e centros de reabilitação…

Se pensássemos num curso de Engenharia Civil, íamos ter como disciplinas, entre outras, Desenho Geral, Álgebra, Hidráulica, Cartografia e Topografia e que no fim da licenciatura poderemos trabalhar em empresas de construção civil, na administração pública central e local, em gabinetes de projetos/fiscalização de obras…

Optando por uma atividade económica fundamental para a geração de riqueza e emprego em Portugal, o curso de Gestão do Turismo, seria uma possibilidade. Nesta formação sabemos que teremos disciplinas como Património Cultural e Natural, Planeamento e Organização de Eventos Turísticos, Gestão de Agências de Viagens e Operadores Turísticos, Empresas de Alojamento Local e Gestão de Plataformas, Restauração, Gastronomia e Enologia, Gestão Hoteleira, entre outras. Com a licenciatura em Gestão do Turismo poderemos trabalhar num hotel, numa transportadora aérea, num resort ou criar e gerir uma empresa de animação turística, uma empresa de organização de eventos de aventura, de desporto ou de congressos. Para além destas áreas, um profissional de turismo pode trabalhar num cruzeiro, ser gestor de empresas e alojamentos turísticos, dirigir e gerir um hotel, uma empresa turística ou uma agência de viagens, entre outras funções…

Se na maior parte das licenciaturas a atividade profissional está muito mais restrita e condicionada à área de formação, num curso de Gestão de Turismo os licenciados possuem um extenso leque de profissões em Portugal e no estrangeiro.

Para além da multiplicidade e diversidade de atividades, um profissional da área do turismo pode conviver com turistas oriundos das mais diversas latitudes e longitudes, conhecer, vivenciar e proporcionar serviços e experiências turísticas inesquecíveis e contribuir com o seu trabalho para a qualidade e a excelência do prestigiante turismo português.

Tinham noção da dimensão e diversidade que um profissional de turismo pode vivenciar?

Ainda têm dúvidas ou já decidiram?

Venham, que o turismo está à vossa espera!

Professor Doutor João Caldeira Heitor, Secretário Geral do ISG, Coordenador da Licenciatura em Gestão do Turismo, para a Mais Educativa

Estudantes de Gestão e Economia apresentam trabalhos na sessão final de pitchs

Estudantes de Gestão e Economia apresentam trabalhos na sessão final de pitchs

Os nossos estudantes da disciplina de Projeto Empresarial, das Licenciaturas em Gestão e Economia apresentaram os seus trabalhos na sessão final de pitchs.

Para a sessão, foram convidados vários empreendedores e investidores, pelo docente da UC – Professor Doutor José Lopes Costa, que constituíram o júri de avaliação dos diferentes projetos.

Tem a certeza de que a sua empresa é orientada para o ambiente?

Tem a certeza de que a sua empresa é orientada para o ambiente?

Num momento em que reforçamos a preocupação em torno da alimentação, da forma como nos deslocamos, como as nossas casas são construídas e os respetivos impactos ambientais que os nossos comportamentos geram, constatamos que a consciência do ser humano está cada vez mais alerta para o papel da sustentabilidade e como esta desempenha um papel fundamental no futuro da “nossa casa mãe – a TERRA”.

As empresas, por seu lado, têm a consciência que a sociedade procura organizações que evidenciam a sua preocupação com as questões ambientais, que promovem o seu desempenho ambiental, através da balança do equilíbrio económico e ambiental, assumindo um compromisso com o futuro da” nossa casa mãe – a TERRA”.

Neste binómio, mundo empresarial e sociedade, as organizações têm de ser capazes de promover uma economia mais eficiente e mais responsável em termos de otimização de recursos. Já a sociedade deve ser capaz de selecionar este tipo de organizações, os seus produtos e serviços.

Tomando como exemplo o setor têxtil e do vestuário, que corresponde a 18% de todo o emprego em Portugal nas indústrias transformadoras, entre as várias consequências do movimento de aceleração e globalização de produção têxtil (fast fashion) encontram-se os problemas ambientais provocados pelos resíduos têxteis.
Segundo dados da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, em 2017 foram recolhidos cerca de 200 mil toneladas de resíduos têxteis em contentores de resíduos urbanos. Entretanto, esse número representa somente cerca de 4% do total de resíduos produzidos em Portugal (perto de 4.75 milhões de toneladas).

De acordo com a nova Diretiva (UE) 2018/851, de 30 de maio de 2018, que estabeleceu prazos obrigatórios para a recolha seletiva de resíduos têxteis e que será implementada já a partir de 1 de janeiro de 2025, prevê a criação de sistemas de recolha seletiva de têxteis pelos sistemas de gestão de resíduos urbanos, ou pelos municípios que os integram. Atualmente já há empresas que reaproveitam resíduos têxteis, recolhendo-os de forma a que estes retomem ao ciclo de produção-consumo, promovendo deste modo a economia circular, cumprindo assim a meta estabelecida para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – ODS 12.5 – Consumo e Produções Responsáveis que refere, até 2030, o objetivo de reduzir substancialmente a produção de resíduos através da prevenção, redução, reciclagem e reutilização (Fonte: INE).

No caso do setor da hotelaria e restauração, a diretiva referida anteriormente inclui objetivos específicos e quantificáveis para a produção de resíduos, com especial enfâse na redução das embalagens, promovendo a utilização de fontes de água potável e de embalagens reutilizáveis.

Outro setor de grande relevância no nosso contexto é o setor da construção, mais concretamente nos produtos que permitem reduzir o consumo de água, com soluções que permitem aos cidadãos efetuarem escolhas mais sustentáveis. Na compra, de chuveiros e sistemas de duche, a rotulagem hídrica, com torneiras termostáticas (temperatura estável) e “eco-stop” (com temporizador para corte de caudal), sabemos que estamos a dar um importante passo para o ambiente e para a nossa própria economia.

Pelo exposto, constatamos que as empresas e as organizações estão em constante crescimento, desenvolvendo uma economia baseada no conhecimento e na inovação, promovendo o incremento progressivo do desempenho ambiental.

Regressando à questão inicialmente colocada, a resposta é simples… as empresas que têm a sua gestão ambiental assente no sistema integrado de gestão, e cujo objetivo se encontra centrado na melhoria contínua, são as que estão a contribuir para a redução da pegada de carbono, dos resíduos enviados para aterro, dos consumos de água e de produtos químicos, a incorporar materiais reciclados nos seus produtos, a redefinir a valorização de materiais. Já dizia Lavoisier “na Natureza, nada se perde, nada de ganha, tudo se transforma”.

Conscientes destas e de outras questões que se colocam à sociedade, em parceria com a SGS Academy, o Instituto Superior de Gestão lançou a Pós-Graduação em Sistemas Integrados de Gestão, Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde no Trabalho, que permite ao aluno adquirir competências para a implementação dos referenciais, aplicar as competências na sua empresa e torná-la mais sustentável a todos os níveis, promovendo a qualificação de profissionais de excelência, associando as competências técnico-científicas com as experiências profissionais de cada uma das entidades.

Dra. Ana Maia, Diretora de Qualidade do ISG e Coordenadora da Pós-Graduação em Sistemas Integrados de Gestão: Qualidade, Ambiente e Segurança, para a Link to Leaders

Encontro de Diretores ENSINUS – REIMAGINAR A EDUCAÇÃO

Encontro de Diretores ENSINUS – REIMAGINAR A EDUCAÇÃO

Decorre hoje, o primeiro dia do Encontro de Diretores do GRUPO ENSINUS – Formação Metodologia RIEDUSIS.Esta metodologia é desenvolvida pela reimagine.education (http://www.riedulab.net/es) na pessoa do seu mentor e pedagogo, Professor Xavier Aragay e pela sua Diretora Jonquera Arno, se encontram presencialmente a ministrar a formação.

Este sistema lógico, ordenado e abrangente serve para tornar a mudança educacional uma realidade. Está mais próximo da transformação sistémica das instituições do que da mera implementação da pedagogia ativa, embora a incorpore. Por isso, no centro da metodologia RIEDUSIS está a reflexão pessoal, que permite identificar os enquadramentos mentais e a inércia e conduzir a uma mudança de perspetiva.

Uma metodologia que acompanha o Grupo Ensinus há muitos anos e que nestes próximos dois dias (30 de junho e 1 de julho) será novamente o centro de reflexões, novas ideias e debates entre as nossas Instituições.

Bom trabalho a todos os nossos Diretores e Diretoras! Com os melhores e entre os melhores!

Consequências da (des)motivação no setor público

Consequências da (des)motivação no setor público

motivação tem vindo a ganhar uma importância crescente em contexto laboral, porque, além de influenciar o desempenho dos colaboradores, contribui para aumentar a vantagem competitiva da organização. No entanto, verifica-se que motivar as pessoas não é uma tarefa fácil, motivo pelo qual é necessário desenvolver políticas que promovam o bem-estar dos colaboradores e os estimulem a contribuir para alcançar as metas organizacionais, e a Administração Pública não é exceção (Lin et al., 2020).

Segundo Costello et al. (2020), a motivação para o serviço público assenta em três motivos principais: (i) o instrumental, que ocorre quando os colaboradores participam na formulação de políticas que internalizam os valores da sociedade (e.g., responsabilidade social, democracia, equidade e justiça) como sendo os seus próprios valores; (ii) o normativo, que se baseia na vontade de corresponder ao interesse público por patriotismo, dever e/ou lealdade; (iii) e o afetivo, que se fundamenta nas emoções e no desejo de ajudar os outros.

Deste modo, é importante atrair e recrutar colaboradores que se sintam motivados para o serviço público, uma vez que o ajustamento da pessoa à organização constitui um fator fundamental para a satisfação com o trabalho e para a obtenção de elevados níveis de desempenho (Jin et al., 2018). Bright (2021) acrescenta que os trabalhadores que manifestam elevados níveis de motivação para o serviço público têm tendência para demonstrar comportamentos pró-sociais, mas quando sentem que o seu trabalho não é valorizado ou que através do mesmo não conseguem servir a sociedade da forma como desejariam sentem-se desmotivados e o seu empenho começa a diminuir.

Neste âmbito, Hameduddin e Engbers (2021) chamam a atenção para a necessidade de se desenvolverem estratégias que motivem os recursos humanos, seja através de feedback positivo e/ou do reconhecimento pelo trabalho realizado junto da comunidade, porque apelar apenas ao compromisso com a causa pública não é suficiente para manter os colaboradores motivados.

Atualmente, Portugal conta com um total de 718.940 funcionários públicos, o que corresponde a menos de 15.0% da força de trabalho total, um dos valores mais baixos dos países da OCDE (República Portuguesa, 2021). Apesar do serviço público ser bastante atrativo para muitos indivíduos, devido à estabilidade que proporciona, a taxa de rotatividade tem vindo a crescer consideravelmente, o que gera custos tangíveis e intangíveis que prejudicam a eficácia e a imagem da organização. Neste contexto, Brander-Peetz et al. (2021) defende que a retenção de pessoas constitui um dos principais desafios de qualquer instituição, seja do setor público ou do setor privado, porque quando um colaborador deixa a organização leva consigo os investimentos realizados pela mesma em termos de formação e conhecimentos adquiridos ao longo dos anos.

O turnover é sempre um fator preocupante, independentemente do setor a que as organizações pertencem, porque indica que os colaboradores se encontram insatisfeitos com as suas condições de trabalho. Esta situação é particularmente preocupante no setor da saúde, onde o número de demissões, nos últimos anos, incluiu mais de 6.000 médicos, o que representa aproximadamente 4.0% da força de trabalho existente (Ministério da Saúde, 2018). A falta destes profissionais afeta significativamente o desempenho do sistema de saúde, uma vez que os pacientes necessitam de esperar muito mais tempo para receber serviços adequados (Li et al., 2019).

A saída da Administração Pública deve-se principalmente à falta de políticas de retenção de talentos, o que leva os trabalhadores a procurar locais onde possam desenvolver a sua carreira profissional, nomeadamente no setor privado ou no estrangeiro. Para fazer face a esta situação, gradualmente tem vindo a ser introduzido um novo modelo de gestão (New Public Management), que se foca no desenvolvimento contínuo dos colaboradores, de forma a colocar as pessoas certas nos lugares certos. Não obstante, os órgãos da Administração Pública continuam a ser regulados por uma estrutura burocrática, impessoal e tecnicista, e como qualquer organização depende do seu potencial humano para ser bem-sucedida, é fundamental chamar a atenção para esta realidade, caso contrário perdem-se os profissionais mais qualificados (Khan & Abdullah, 2019).

Professora Doutora Rosa Rodrigues, Docente e Investigadora do ISG e Hélder Santos, Mestre em Gestão do Potencial Humano para a RH Magazine