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O Digital na Comunicação de Marketing Integrada

O Digital na Comunicação de Marketing Integrada

A Comunicação Integrada de Marketing é uma linha de pensamento que tem sido actualizada com estudos que integram no conjunto das técnicas de marketing já há muito conhecidas as áreas associadas ao Marketing Digital.
Neste âmbito, os especialistas começaram por integrar a Publicidade e as Relações Públicas considerando-as complementares e mais tarde foram estudando e integrando outras áreas como as Promoções de Vendas e a Organização de Eventos, incluindo recentemente as Redes Sociais e outras vertentes associadas ao digital.
Ao pensarmos na implementação de todo o processo do Marketing percebemos que não há muitas diferenças entre o tradicional e o digital. Este processo implica várias fases desde o planeamento estratégico, a orçamentação, a produção e a implementação até chegar à divulgação da mensagem junto do consumidor, independentemente da técnica de Marketing utilizada. A fase seguinte seria a de analisar se a campanha colocada na rua estaria a funcionar e a ter sucesso. O Marketing Digital apresenta fases comuns: o planeamento estratégico, a orçamentação, a concretização e a divulgação da mensagem junto dos consumidores.
No entanto existem três grandes diferenças: a primeira e que pesa nas decisões no âmbito das organizações está relacionada com a diferença do orçamento, o que significa que, os custos de uma campanha digital podem ser muito inferiores aos de uma campanha tradicional.
A segunda está relacionada com o factor do retorno e da forma como é possível apurar o sucesso de cada campanha. No âmbito do Marketing Digital é possível ver as estatísticas rapidamente e de forma contínua. No Marketing tradicional o processo é mais complexo e obriga a auscultar a opinião do consumidor.
A terceira implica a existência da Internet que tem de estar disponível para o consumidor. Por fim o circuito está completo se os consumidores possuírem dispositivos para observar a comunicação das marcas (computadores, tablets, telemóveis, consolas).
A similaridade nos processos não implica formas de concretizar iguais. Considerando realidades tão diferentes é natural que o digital exija outro tipo de tecnologia e formas de ser criativo, de trabalhar, de pensar adaptadas ao mundo digital, mas tudo isto pode significar integração para permitir a existência de um marketing único.
Mas continuo a acreditar que uma comunicação global das marcas necessita de um equilíbrio entre as áreas da comunicação clássicas e as que estão associadas ao mundo digital. Acima de tudo não podemos nem devemos esquecer a componente social. Não é possível imaginar a comunicação das marcas sem uma boa campanha de publicidade em Outdoor, sem as clássicas acções de Relações Públicas ou sem a Organização de Eventos. Estas últimas preenchem as necessidades que todos temos de sociabilizar presencialmente e que as tornaram bem-sucedidas.
Esta necessidade ficou bem patente nos últimos tempos em que o país ficou em confinamento e todos sentimos a falta da comunicação e da sociabilização, deixando claro que assim que for possível teremos de encontrar uma forma de continuar a comunicar presencialmente.
Considerando uma perspectiva integradora, vejo um conceito único de Marketing que tem evoluído paralelamente à sociedade. O Marketing surgiu e encontrou o seu lugar no mundo empresarial como o melhor aliado da Gestão e desenvolveu-se para dar resposta não só às necessidades dos consumidores como também às necessidades de comunicação das marcas.

Professora Dra. Paula Lopes, Docente e Coordenadora Científica do Mestrado em Marketing do Instituto Superior de Gestão, para a Revista Marketeer

ISG iniciaram curso de formação com o Professor Luis Tarin

ISG iniciaram curso de formação com o Professor Luis Tarin

Com o arranque do ano letivo 2020/2021, a comunidade educativa do Instituto Superior de Gestão volta a adaptar a sua atividade pedagógica ao regime presencial e, cumulativamente, à distância. 

No desenvolvimento desta estratégia de atuação, em concertação com a Riedulab – Reimagine Education Lab, os docentes do ISG iniciaram um curso de formação com o Professor Luis Tarin, que se prolongará durante as próximas duas semanas.

Pós-Graduação em Gestão Financeira no ISG – Uma Marca de Diferenciação!

Pós-Graduação em Gestão Financeira no ISG – Uma Marca de Diferenciação!

Nova Edição abre a 12 de outubro
Professor Dr. Carlos Vieira, Coordenador da Pós – Graduação de Gestão Financeira

O que distingue a PG em Gestão Financeira, lecionada no ISG?
CV: O que nos distingue, para além das centenas de alunos que já formámos nesta área de especialização, inclusive com um Mestrado associado, é a adaptabilidade do currículo e a competência dos docentes, que, como aliam à sua componente académica uma capacitação profissional de elevado gabarito, permitem transmitir aos alunos conteúdos permanentemente adaptados à realidade vivida na Economia, pelas organizações.

Quando fala em organizações, refere-se a empresas, correto?
CV: sim, claro, mas não só. Efetivamente, a realidade financeira é aplicada de forma transversal, lá está, com as necessárias adaptações, a todas as organizações, incluindo entidades apelidadas de “sens fins lucrativos”, da Economia Social e até Institutos Públicos, sendo que o ISG tem uma grande vocação para a área da Gestão e Administração Públicas. Assim, os docentes desta Pós-Graduação têm uma preocupação legítima inicial de perceber quais as necessidades e anseios dos seus alunos e adaptam a sua lecionação e os casos apresentados a diversas realidades organizacionais. Daí eu ter referido lá atrás a questão da adaptabilidade. É como um fato à medida, com os necessários ajustes a um grupo de trabalho que tem obviamente, diversas vivências e experiências distintas. Mas da própria interação entre alunos e professores, surge uma riqueza de saberes que sabemos, como ninguém, explorar.

Então, segundo percebi, o conjunto de alunos pode incluir pessoas com experiência e jovens recém-licenciados?
CV:
Sim, é verdade. Os professores depois adotam diferentes estratégias mas, por exemplo, nos trabalhos de grupo, o que promovemos é uma mistura de realidades, para que daí surja mais criação de valor.

E, tendo em conta a realidade económica atual, antecipa alguma alteração significativa nos temas lecionados?
CV:
Em termos do conteúdo nuclear do curso, não existirão grandes alterações, até porque importa ter noções teóricas e práticas transversais aos diferentes momentos da Economia (sejam de expansão, sejam de retração). No entanto, nesta edição vamo-nos preocupar em incidir um maior foco em estratégias de turnaround e reestruturação de passivos, incluindo movimentos de fusões e aquisições. Para além disso, incluímos na formação componentes de estruturação fiscal das operações, incluindo a própria dinâmica de alterações fiscais em Portugal e no estrangeiro. Enfim, volto a referir a adaptabilidade de um curso destes, como outros do ISG, que têm de responder às necessidades atuais e prospetivas que os nossos alunos possuem.

Candidatos ao ensino superior: razões para um aumento de 22,2% face a 2019

Candidatos ao ensino superior: razões para um aumento de 22,2% face a 2019

Apesar do inegável aumento do número de alunos que termina o 12.º ano e opta pela prossecução de estudos, este crescimento poderá a médio prazo não compensar as quebras de natalidade verificadas entre 2001 e 2015.
Apresentaram-se ao concurso nacional de acesso ao ensino superior para 2020/2021 mais 22,2% de candidatos relativamente a 2019/2020.

Este ano as candidaturas decorreram mais tarde, no mês de agosto e também durante menos tempo face a 2019, em resultado da conjuntura provocada pela pandemia.

O número de candidatos foi de 62.675 face aos 51.291 de 2019, representando o número mais elevado desde o início dos cursos superiores formatados ao abrigo do Processo de Bolonha (2006/2007). Aliás, trata-se do número de candidatos mais elevado desde 1996, sendo inclusivamente inversamente proporcional às tendências da redução das taxas de natalidade depois do ano de 2001, que supostamente teriam efeitos 18 anos depois, na redução gradual do número de alunos candidatos ao ensino superior, em especial em meados desta década.

A razão de tão grande aumento de candidatos em 2020 não se deve apenas ao grande aumento verificado nas médias das classificações dos exames nacionais, mas deve-se sobretudo ao facto de que, pela primeira vez, cerca de 50% dos alunos que terminam o 12.º ano optarem por seguir para o ensino superior. Este valor era inferior a 30% no ano 2000, tendo vindo a aumentar desde então (cerca de 40% em 2015). Os objetivos para Portugal passam por chegar a 60% dos jovens com 20 anos a frequentar o ensino superior em 2030.

De facto, atualmente a taxa da população portuguesa com habilitações superiores subiu de 6,8% em 2001 para mais de 20% em 2020.

Os acessos ao ensino superior por via do concurso nacional de acesso representam cerca de 2/3 dos ingressos, como tal, a tutela estima que o número total de novos ingressos em todos os ciclos de estudos, públicos e privados, universitário e politécnico, atinja cerca de 90 mil novos estudantes matriculados no próximo ano letivo de 2020/21, mais 7,1% que em 2019/2020, fazendo aumentar o número total de alunos inscritos no ensino superior em Portugal que era de 385.247 em 2019.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirma em comunicado que, no sentido da consolidação da democratização do acesso ao ensino superior e consequente massificação derivado deste “aumento inédito do número de candidatos, promove o alargamento da base social de apoio do ensino superior e é um sinal muito significativo para a qualificação progressiva da população residente em Portugal”.

Apesar do inegável aumento do número de alunos que termina o 12.º ano e opta pela prossecução de estudos, este crescimento poderá a médio prazo não compensar as quebras de natalidade verificadas entre 2001 e 2015. Estejamos atentos à evolução dos candidatos nos próximos cinco anos, que será um indicador muito importante para o planeamento da rede de ensino superior num futuro próximo.

Professor Doutor Miguel Varela, Diretor do Instituto Superior de Gestão para o Jornal de Negócios

Teletrabalho durante o confinamento: estudo ISG analisa Portugal e Brasil

Teletrabalho durante o confinamento: estudo ISG analisa Portugal e Brasil

O ISG – Instituto Superior de Gestão, em parceria com a CEUPI, do Brasil, comparou a perceção dos colaboradores portugueses e brasileiros acerca do teletrabalho durante o período de confinamento. As conclusões do estudo permitem identificar alguns padrões.

Nem sempre é fácil para as organizações gerir os colaboradores remotamente, sobretudo no que respeita aos níveis de produtividade e de motivação. Também as experiências mudam em função das características sociodemográficas e do contexto social e profissional em que as pessoas se encontram inseridas.

Para refletir sobre estas questões, a equipa de investigação em Gestão de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional do ISG  (com Casimiro Ramos e Rosa Rodrigues), em parceria com a CEUPI, de Teresinha, no Brasil (com Christiane Carvalho), realizou um estudo que procurou comparar a perceção dos colaboradores portugueses e brasileiros acerca do teletrabalho durante o período de confinamento.

Os padrões encontrados, referem os responsáveis da análise, poderão ajudar os gestores e decisores a refletir sobre as formas de aproveitar as vantagens que esta modalidade laboral apresenta.

O estudo contou com a participação de 339 indivíduos. 60% são portugueses e 40% brasileiros – sendo 55% do sexo feminino – e com idades que variam entre os 18 e os 74 anos, situando-se a maioria na faixa etária dos 26 aos 55 anos. Relativamente às habilitações literárias, verificou-se que mais de 75% dos participantes possui formação superior e que mais de 50% trabalham em empresas privadas de média e grande dimensão.

Com um total de 18 questões, o questionário (realizado entre os dias 22 de abril e 19 de maio), procurou comparar a perceção dos participantes sobre o teletrabalho e o trabalho realizado presencialmente, relativamente aos níveis de produtividade, relacionamento com colegas, chefias e subordinados, nível de despesas e tempo poupado em deslocações para o local de trabalho, motivação e níveis de stress, bem como a conciliação entre o trabalho e a vida familiar.

A análise da equipa de investigação do ISG e da CEUPI constatou que, de um modo geral, as respostas foram muito semelhantes, independentemente da nacionalidade. Vejamos algumas das conclusões:

#A maioria dos participantes declarou ter tido menos despesas semanais, poupando sobretudo nas deslocações para o local de trabalho, tanto em termos monetários, como no tempo gasto;

#Mais de 40% consideram ter trabalhado mais horas na modalidade de teletrabalho do que presencialmente nas empresas, pelo que acreditam terem sido mais produtivos;

#Em termos de comunicação e relacionamento com os colegas, as chefias e os subordinados, mais de 60% respondeu que a mesma não teve qualquer alteração. Apenas 18% considerou que esse aspeto foi pior ou mais difícil;

#Para mais de 50%, a experiência em teletrabalho permitiu planear estrategicamente a execução das suas funções, mas reconheceu que cerca de 40% das tarefas que executam no local de trabalho não são realmente necessárias;

#Em termos psicossociais, mais de 60% considerou que a falta do ambiente social não afetou a produtividade nem causou maior tédio ou desmotivação para iniciar as suas tarefas profissionais. Consideraram até que o seu nível de stress foi menor do que estando no local de trabalho;

#No item relativo à conciliação do trabalho com a vida familiar, a maioria considerou que a experiência em teletrabalho foi igual ou mais fácil, não tendo sido esse um aspeto particularmente impeditivo da produtividade.

#Por último, 50% dos inquiridos declararam que, no futuro, preferiam ter uma modalidade laboral mista, ou seja, 50% do tempo em teletrabalho e os restantes na empresa. Perante estes dados, os investigadores do ISG e da CEUPI salientam que “apesar da crise criada pela COVID-19 ter despoletado situações trágicas a todos os níveis e ter atingido toda a humanidade, contribuiu para quebrar o mito que existia em torno do teletrabalho, nas funções em que o mesmo é possível”. Deste modo, frisam, foi possível constatar que o teletrabalho é

Estudo do ISG em parceria com a CEUPI, do Brasil, no LINK TO LEADERS

Novo Protocolo – CTP

Novo Protocolo – CTP

O Instituto Superior de Gestão desenvolve a sua oferta formativa e a produção de conhecimento em estreita ligação com as associações e empresas das suas áreas de ensino.

No âmbito da Licenciatura em Gestão do Turismo e na interligação entre a nossa comunidade educativa e a cúpula do associativismo empresarial turístico, o Instituto Superior de Gestão e a Confederação do Turismo de Portugal celebraram um Protocolo de Cooperação.

Ao constituir-se como o organismo que aglutina a totalidade das associações empresariais da atividade turística, e tendo como missão, entre outras, a contribuição para o conhecimento científico do turismo como forma de preparação e implementação das medidas de política turística, a Confederação do Turismo de Portugal assume-se como uma parceira privilegiada para o Instituto Superior de Gestão, em termos gerais, e para os alunos da Licenciatura em Gestão do Turismo, em particular.