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Tem a certeza de que a sua empresa é orientada para o ambiente?

Tem a certeza de que a sua empresa é orientada para o ambiente?

Num momento em que reforçamos a preocupação em torno da alimentação, da forma como nos deslocamos, como as nossas casas são construídas e os respetivos impactos ambientais que os nossos comportamentos geram, constatamos que a consciência do ser humano está cada vez mais alerta para o papel da sustentabilidade e como esta desempenha um papel fundamental no futuro da “nossa casa mãe – a TERRA”.

As empresas, por seu lado, têm a consciência que a sociedade procura organizações que evidenciam a sua preocupação com as questões ambientais, que promovem o seu desempenho ambiental, através da balança do equilíbrio económico e ambiental, assumindo um compromisso com o futuro da” nossa casa mãe – a TERRA”.

Neste binómio, mundo empresarial e sociedade, as organizações têm de ser capazes de promover uma economia mais eficiente e mais responsável em termos de otimização de recursos. Já a sociedade deve ser capaz de selecionar este tipo de organizações, os seus produtos e serviços.

Tomando como exemplo o setor têxtil e do vestuário, que corresponde a 18% de todo o emprego em Portugal nas indústrias transformadoras, entre as várias consequências do movimento de aceleração e globalização de produção têxtil (fast fashion) encontram-se os problemas ambientais provocados pelos resíduos têxteis.
Segundo dados da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, em 2017 foram recolhidos cerca de 200 mil toneladas de resíduos têxteis em contentores de resíduos urbanos. Entretanto, esse número representa somente cerca de 4% do total de resíduos produzidos em Portugal (perto de 4.75 milhões de toneladas).

De acordo com a nova Diretiva (UE) 2018/851, de 30 de maio de 2018, que estabeleceu prazos obrigatórios para a recolha seletiva de resíduos têxteis e que será implementada já a partir de 1 de janeiro de 2025, prevê a criação de sistemas de recolha seletiva de têxteis pelos sistemas de gestão de resíduos urbanos, ou pelos municípios que os integram. Atualmente já há empresas que reaproveitam resíduos têxteis, recolhendo-os de forma a que estes retomem ao ciclo de produção-consumo, promovendo deste modo a economia circular, cumprindo assim a meta estabelecida para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável – ODS 12.5 – Consumo e Produções Responsáveis que refere, até 2030, o objetivo de reduzir substancialmente a produção de resíduos através da prevenção, redução, reciclagem e reutilização (Fonte: INE).

No caso do setor da hotelaria e restauração, a diretiva referida anteriormente inclui objetivos específicos e quantificáveis para a produção de resíduos, com especial enfâse na redução das embalagens, promovendo a utilização de fontes de água potável e de embalagens reutilizáveis.

Outro setor de grande relevância no nosso contexto é o setor da construção, mais concretamente nos produtos que permitem reduzir o consumo de água, com soluções que permitem aos cidadãos efetuarem escolhas mais sustentáveis. Na compra, de chuveiros e sistemas de duche, a rotulagem hídrica, com torneiras termostáticas (temperatura estável) e “eco-stop” (com temporizador para corte de caudal), sabemos que estamos a dar um importante passo para o ambiente e para a nossa própria economia.

Pelo exposto, constatamos que as empresas e as organizações estão em constante crescimento, desenvolvendo uma economia baseada no conhecimento e na inovação, promovendo o incremento progressivo do desempenho ambiental.

Regressando à questão inicialmente colocada, a resposta é simples… as empresas que têm a sua gestão ambiental assente no sistema integrado de gestão, e cujo objetivo se encontra centrado na melhoria contínua, são as que estão a contribuir para a redução da pegada de carbono, dos resíduos enviados para aterro, dos consumos de água e de produtos químicos, a incorporar materiais reciclados nos seus produtos, a redefinir a valorização de materiais. Já dizia Lavoisier “na Natureza, nada se perde, nada de ganha, tudo se transforma”.

Conscientes destas e de outras questões que se colocam à sociedade, em parceria com a SGS Academy, o Instituto Superior de Gestão lançou a Pós-Graduação em Sistemas Integrados de Gestão, Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde no Trabalho, que permite ao aluno adquirir competências para a implementação dos referenciais, aplicar as competências na sua empresa e torná-la mais sustentável a todos os níveis, promovendo a qualificação de profissionais de excelência, associando as competências técnico-científicas com as experiências profissionais de cada uma das entidades.

Dra. Ana Maia, Diretora de Qualidade do ISG e Coordenadora da Pós-Graduação em Sistemas Integrados de Gestão: Qualidade, Ambiente e Segurança, para a Link to Leaders

Encontro de Diretores ENSINUS – REIMAGINAR A EDUCAÇÃO

Encontro de Diretores ENSINUS – REIMAGINAR A EDUCAÇÃO

Decorre hoje, o primeiro dia do Encontro de Diretores do GRUPO ENSINUS – Formação Metodologia RIEDUSIS.Esta metodologia é desenvolvida pela reimagine.education (http://www.riedulab.net/es) na pessoa do seu mentor e pedagogo, Professor Xavier Aragay e pela sua Diretora Jonquera Arno, se encontram presencialmente a ministrar a formação.

Este sistema lógico, ordenado e abrangente serve para tornar a mudança educacional uma realidade. Está mais próximo da transformação sistémica das instituições do que da mera implementação da pedagogia ativa, embora a incorpore. Por isso, no centro da metodologia RIEDUSIS está a reflexão pessoal, que permite identificar os enquadramentos mentais e a inércia e conduzir a uma mudança de perspetiva.

Uma metodologia que acompanha o Grupo Ensinus há muitos anos e que nestes próximos dois dias (30 de junho e 1 de julho) será novamente o centro de reflexões, novas ideias e debates entre as nossas Instituições.

Bom trabalho a todos os nossos Diretores e Diretoras! Com os melhores e entre os melhores!

Consequências da (des)motivação no setor público

Consequências da (des)motivação no setor público

motivação tem vindo a ganhar uma importância crescente em contexto laboral, porque, além de influenciar o desempenho dos colaboradores, contribui para aumentar a vantagem competitiva da organização. No entanto, verifica-se que motivar as pessoas não é uma tarefa fácil, motivo pelo qual é necessário desenvolver políticas que promovam o bem-estar dos colaboradores e os estimulem a contribuir para alcançar as metas organizacionais, e a Administração Pública não é exceção (Lin et al., 2020).

Segundo Costello et al. (2020), a motivação para o serviço público assenta em três motivos principais: (i) o instrumental, que ocorre quando os colaboradores participam na formulação de políticas que internalizam os valores da sociedade (e.g., responsabilidade social, democracia, equidade e justiça) como sendo os seus próprios valores; (ii) o normativo, que se baseia na vontade de corresponder ao interesse público por patriotismo, dever e/ou lealdade; (iii) e o afetivo, que se fundamenta nas emoções e no desejo de ajudar os outros.

Deste modo, é importante atrair e recrutar colaboradores que se sintam motivados para o serviço público, uma vez que o ajustamento da pessoa à organização constitui um fator fundamental para a satisfação com o trabalho e para a obtenção de elevados níveis de desempenho (Jin et al., 2018). Bright (2021) acrescenta que os trabalhadores que manifestam elevados níveis de motivação para o serviço público têm tendência para demonstrar comportamentos pró-sociais, mas quando sentem que o seu trabalho não é valorizado ou que através do mesmo não conseguem servir a sociedade da forma como desejariam sentem-se desmotivados e o seu empenho começa a diminuir.

Neste âmbito, Hameduddin e Engbers (2021) chamam a atenção para a necessidade de se desenvolverem estratégias que motivem os recursos humanos, seja através de feedback positivo e/ou do reconhecimento pelo trabalho realizado junto da comunidade, porque apelar apenas ao compromisso com a causa pública não é suficiente para manter os colaboradores motivados.

Atualmente, Portugal conta com um total de 718.940 funcionários públicos, o que corresponde a menos de 15.0% da força de trabalho total, um dos valores mais baixos dos países da OCDE (República Portuguesa, 2021). Apesar do serviço público ser bastante atrativo para muitos indivíduos, devido à estabilidade que proporciona, a taxa de rotatividade tem vindo a crescer consideravelmente, o que gera custos tangíveis e intangíveis que prejudicam a eficácia e a imagem da organização. Neste contexto, Brander-Peetz et al. (2021) defende que a retenção de pessoas constitui um dos principais desafios de qualquer instituição, seja do setor público ou do setor privado, porque quando um colaborador deixa a organização leva consigo os investimentos realizados pela mesma em termos de formação e conhecimentos adquiridos ao longo dos anos.

O turnover é sempre um fator preocupante, independentemente do setor a que as organizações pertencem, porque indica que os colaboradores se encontram insatisfeitos com as suas condições de trabalho. Esta situação é particularmente preocupante no setor da saúde, onde o número de demissões, nos últimos anos, incluiu mais de 6.000 médicos, o que representa aproximadamente 4.0% da força de trabalho existente (Ministério da Saúde, 2018). A falta destes profissionais afeta significativamente o desempenho do sistema de saúde, uma vez que os pacientes necessitam de esperar muito mais tempo para receber serviços adequados (Li et al., 2019).

A saída da Administração Pública deve-se principalmente à falta de políticas de retenção de talentos, o que leva os trabalhadores a procurar locais onde possam desenvolver a sua carreira profissional, nomeadamente no setor privado ou no estrangeiro. Para fazer face a esta situação, gradualmente tem vindo a ser introduzido um novo modelo de gestão (New Public Management), que se foca no desenvolvimento contínuo dos colaboradores, de forma a colocar as pessoas certas nos lugares certos. Não obstante, os órgãos da Administração Pública continuam a ser regulados por uma estrutura burocrática, impessoal e tecnicista, e como qualquer organização depende do seu potencial humano para ser bem-sucedida, é fundamental chamar a atenção para esta realidade, caso contrário perdem-se os profissionais mais qualificados (Khan & Abdullah, 2019).

Professora Doutora Rosa Rodrigues, Docente e Investigadora do ISG e Hélder Santos, Mestre em Gestão do Potencial Humano para a RH Magazine

Estudantes da Licenciatura em Gestão de Turismo na reportagem da SIC

Estudantes da Licenciatura em Gestão de Turismo na reportagem da SIC

Os nossos estudantes da Licenciatura em Gestão de Turismo, juntamente com a Professora Eunice Duarte, apareceram na reportagem da SIC sobre o 8º Fórum do Turismo Interno – Vê Portugal.

Neste evento tiveram a oportunidade de estar reunidos com especialistas da área provenientes de todo o País.

Veja a reportagem em: https://sicnoticias.pt/economia/feira-de-turismo-em-portugal-setor-preve-que-2022-seja-o-melhor-ano-de-sempre/

Sustentabilidade e qualidade no turismo

Sustentabilidade e qualidade no turismo

Com o exponencial crescimento da actividade turística nas últimas décadas, que causa efeitos nefastos nos destinos, com particular incidência no património erigido e natural, a Organização Mundial do Turismo e os governos têm-se debruçado sobre a problemática da sustentabilidade do turismo versus sustentabilidade ambiental.

No seguimento do plano de retoma Reactivar o Turismo | Construir o Futuro, e alinhado com os objectivos da Estratégia Turismo 2027, o governo português apresentou (e bem) o Plano Turismo +Sustentável 20-23, com o propósito de “intensificar o objectivo da sustentabilidade na actividade turística; a reeducação para uma restauração circular e sustentável; o desenvolvimento de práticas para uma economia circular; a neutralidade carbónica nos empreendimentos turísticos; a construção sustentável em empreendimentos turísticos; a eficiência hídrica nos campos de golfe em Portugal; e a redução do plástico na hotelaria”.

Reconhecemos a pertinência dos objectivos e “a importância de Portugal reforçar o seu posicionamento e competitividade enquanto destino turístico sustentável e seguro, a par das novas directrizes e orientações nacionais e comunitárias, no âmbito da economia circular e da sustentabilidade ambiental”.

Os eixos estratégicos definidos em torno da estruturação de uma oferta turística sustentável, a qualificação dos agentes do sector, a promoção de Portugal como um destino sustentável e a monitorização do desempenho do sector para a sustentabilidade estão alinhados com o plano.

Presentemente, encontramo-nos em plena recuperação da actividade turística após os picos da pandemia de covid-19, com a maioria das empresas do sector a procurarem lucros que minimizem as perdas dos últimos dois anos. Já os turistas (na sua maioria) ávidos de experiências turísticas procuram reconquistar o tempo perdido e “consumir vivências”.

Nesse sentido, presentemente, a questão da sustentabilidade ambiental/turística não se apresenta como uma prioridade tanto para o lado da oferta como para o lado da procura. Talvez daqui a um ano, com as empresas capitalizadas, esta temática regresse à linha da frente.

Nesta retoma, além da componente económica e da oferta turística, a questão da qualidade volta a assumir-se como um elemento diferenciador. A qualidade dos serviços e dos produtos turísticos e o respeito da capacidade de carga dos destinos continuam a ser pilares basilares para o reconhecimento do valor do turismo nacional.

Não é através de um decreto ou de um plano de acção que promovemos a qualidade. Ela deve estar presente nos princípios e nos objectivos das empresas turísticas mas, concomitantemente, nos serviços aeroportuários, nas empresas de transporte, na restauração, nos espaços museológicos…

A qualidade não deve ser o objectivo, mas sim a prática. O elemento distintivo e diferenciador que permitirá ao nosso país consolidar o mercado e tornar-se um destino com chancela qualitativa. Proporcionando experiências e vivências de qualidade (nos serviços e nas estruturas), facilmente alcançaremos os objectivos inerentes à sustentabilidade da actividade turística, com capacidade de acção, compreensão, exigência e objectividade.

Professor Doutor João Caldeira Heitor, Secretário Geral do ISG, Coordenador da Licenciatura em Gestão do Turismo, para o NOVO Semanário

ISG e Município de Albufeira celebram protocolo

ISG e Município de Albufeira celebram protocolo

O Instituto Superior de Gestão e o Município de Albufeira celebraram um protocolo, no âmbito da missão e dos objetivos das respetivas organizações, com foco nas atividades educativas, formativas, trabalhos de investigação e atividades científicas de extensão universitária.

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