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Implementar as soluções conhecidas de todos

Implementar as soluções conhecidas de todos

Há alguns anos que a indústria do Turismo se depara com falta de mão-de-obra, condicionando a qualidade dos serviços e a própria sustentabilidade de algumas empresas, num mercado em constante concorrência.

Face a esta situação a World Travel & Tourism Council tem defendido a necessidade de serem adotadas ações e políticas que fomentem a mobilidade dos recursos humanos, o incremento da educação e da formação, a capacitação da força de trabalho e a promoção das ferramentas digitais.

Se o cenário já não era muito favorável, com o surgimento da COVID-19, milhares de trabalhadores abandonaram as empresas de turismo, hotelaria e restauração, procurando novas oportunidades fora do sector. Esta situação obrigou à adoção de medidas concretas por parte de governos e autarquias, com o objetivo de preservar empregos e apoiar a sustentabilidade financeira das empresas.

A implementação de políticas de incentivo à contratação de profissionais assume-se como uma necessidade premente, num momento em que se verifica uma tendência geral de crescimento da população empregada em outras áreas.

O recente estudo da AHP aponta para a escassez de mão de obra no setor e a falta de 15.000 trabalhadores nos hotéis, com maior intensidade nas áreas de receção, mesa e cozinha, incluindo, igualmente, a falta de trabalhadores na área de recursos humanos, administrativos e de gestão. Este cenário já levou os maiores grupos hoteleiros a iniciarem planos de recrutamento e a outras medidas atração de mão-de-obra.

Tudo isto ocorre num momento que constamos que 2021 voltou a ser um ano que regista um saldo natural negativo, com recorde histórico mínimo de nascimentos.

A receita para este panorama não é nova: valorização salarial e profissional, formação de qualidade, flexibilidade, reforço da imigração e maior conexão entre as competências e qualificações das pessoas.

As universidades e as escolas profissionais assumem-se como um elemento-chave de todo este processo, disponíveis para continuar a desenvolver uma formação objetiva que responda às caraterísticas procuradas pelas empresas e pelo mercado.

Mais do que nunca, o setor do turismo necessita de jovens habilitados, com competências e qualificações diferenciadas e direcionadas para a qualidade e para a flexibilidade. Todavia, as empresas do setor têm de estar preparadas e disponíveis para remunerações justas e adequadas.

Se isto não ocorrer, a atividade turística vai continuar a sobrecarregar os trabalhadores que ainda permanecem no setor, a perder qualidade e a pôr em causa a sua própria sustentabilidade.

Acreditando no potencial dos jovens e dos recursos do nosso país, as estruturas de ensino e formação continuam empenhadas na implementação das soluções identificadas e conhecidas de todos. Haja vontade!

Professor Doutor João Caldeira Heitor, Secretário Geral do ISG, Coordenador da Licenciatura em Gestão do Turismo, para o Link to Leaders

Inquéritos avaliação funcionamento das UCs e Atividade pedagógica dos docentes

Inquéritos avaliação funcionamento das UCs e Atividade pedagógica dos docentes

Caros(as) estudantes, 

Os questionários para a avaliação do funcionamento das unidades curriculares e atividade pedagógica dos docentes, relativos ao 1º semestre de 2021/2022, estão disponíveis para preenchimento, no vosso email, até ao dia 08/02/2022.

Participem! A vossa opinião conta!
 
Nota: Os questionários são anónimos, não existe qualquer associação  do email  às respostas obtidas.

Para o esclarecimento de qualquer dúvida, deverá ser contactado o Gabinete da Qualidade (qualidade@isg.pt).

GACE – 50 contactos para ajuda ao consumidor endividado

GACE – 50 contactos para ajuda ao consumidor endividado

O Gabinete de Apoio ao Consumidor Endividado do Grupo Ensinus – GACE durante o ano de 2021 recebeu 50 contactos de ajuda.

Este serviço prestado gratuitamente aos consumidores disponibilizou informação constante no site da Direção Geral do Consumidor e do Banco de Portugal.

Ponderando o trabalho social aqui desenvolvido é intenção deste Gabinete continuar no próximo ano a desenvolver a sua atividade reconhecida, com especial mérito social, divulgando sempre que possível a sua existência, realizando algumas conferências junto da comunidade, e mantendo-se ao dispor de todos os que o contactem.

Pode contactar o GACE através de email: redeapoioendividados@ensinus.pt
Ou por telefone: 910 646 877

Mais info em: https://www.isg.pt/home/comunidade/gace/

“A inovação na lógica do cisne negro”

“A inovação na lógica do cisne negro”

A expressão “Cisne Negro” faz parte do vocabulário do mundo das finanças e é utilizada por todos os profissionais que atuam na área da gestão de riscos.

Nassim Taleb, ex-gestor de hedge funds em Wall Street e autor do livro “O Cisne Negro – O Impacto do Altamente Improvável” carateriza um “Cisne Negro” como um acontecimento com três características altamente improváveis: imprevisibilidade, resultados impactantes e, após sua ocorrência, inventamos um meio de torná-lo menos aleatório e mais explicável. Para isso, necessitamos para nosso conforto psicológico que os acontecimentos façam sentido. A falácia narrativa explica essa tendência de formarmos uma narrativa para explicar um evento passado, de tal forma que esse evento quando analisado de uma forma retrospetiva era previsível e óbvio.

Nesta tentativa de simplificação da realidade, as tecnologias dão-nos a esperança e simultaneamente a ilusão que podermos ter controle sobre os acontecimentos por nós próprios ou por intermédio de opiniões/comentários de terceiros.

Um enviesamento cognitivo muito estudado em psicologia e economia comportamental é a chamada “ilusão de controle” que se manifesta no consumo de informação porque acreditamos que, com mais informação, temos mais controle sobre aquilo que vai acontecer.

Além do marketing, atuam no mercado um conjunto de intervenientes na área da consultoria, informações financeiras, análises políticas e económicas que reforçam a ilusão de controle. Parece fazer sentido quando um gestor antes de tomar uma decisão munir-se da maior quantidade de informação fornecida pelo “mercado”.

Na ótica de Taleb, os seres humanos limitam-se a aprender conteúdos específicos em vez de adquirir conhecimento em diversas áreas do conhecimento. Concentramo-nos no que já sabemos e evitamos cada vez mais o desconhecido, por isso, não valorizamos quem pensa “fora da caixa” ou quem tem uma perspetiva diferente da simplificação.

O sucesso empresarial depende, em grande medida, da capacidade de inovação, Portugal ocupa atualmente a 19ª posição no ranking europeu de inovação. Muito mais do que inovar, a principal preocupação deve ser, de fato, criar uma cultura voltada para a inovação. As escolas, as universidades em particular e o país devem ser agentes ativos na implementação de uma cultura disruptiva que favoreça uma cultura inovadora. Os empresários e a gestão das empresas devem ser catalisadores da inovação e da criatividade dos colaboradores de modo a evitar a simplificação e uma visão do “basicamente”.

Toda a informação disponível é do passado ou, na melhor das hipóteses, do presente atual. Estamos ligados em rede com informações do passado. Não existem informações do futuro.

Prever um “cisne negro” é uma contradição, se um acontecimento não pode ser previsto, não constitui um “Cisne Negro”. Por isso, de acordo com Taleb, o risco de uma pandemia global não era uma coisa “inimaginável”. O acontecimento Covid-19 foi um “Cisne Negro” não pela pandemia em si, mas pela reação dos governos quando decretaram o confinamento com as consequências económicas que conhecemos.

Tudo o que temos são conjeturas e, claro, nossas próprias expectativas. A predisposição pessoal em primeiro lugar para uma cultura de inovação ajuda a diminuir a distorção da realidade e a desvalorizar “narrativas” que potencializam a ilusão de controle e “conforto” com consequências mais tarde ao nível da qualidade das decisões tomadas em contexto empresarial e em contexto nacional.

Professor Doutor António Rodrigues, Coordenador da Pós-Graduação em Gestão Financeira para o Link to Leaders

Para onde nos pode levar o conhecimento tributário

Para onde nos pode levar o conhecimento tributário

Já se encontra disponível o mais recente artigo do Professor Doutor José Maria Pires, Coordenador da Pós-Graduação em Fiscalidade Avançada.

“Para onde nos pode levar o conhecimento tributário” é o nome do artigo partilhado no jornal Vida Económica: https://www.isg.pt/wp-content/uploads/2022/01/vida-economica_07_01_2022.jpg

Passe pelo nosso site e visite o separador “Fiscalidade ISG – Vida Económica”, no âmbito do CIT- Centro de Investigação Tributária: https://www.isg.pt/fiscalidade-avancada-isg-vida-economica/

Conheça também a nova Pós-Graduação em Fiscalidade Avançada em: https://www.isg.pt/home/oferta-formativa/pg/fiscalidade-avancada/

Associados da TAP com 10% de desconto sobre as propinas

Associados da TAP com 10% de desconto sobre as propinas

A parceria com a TAP Air Portugal permite que todos os Associados tenham 10% de desconto sobre as propinas em todas as Licenciaturas, Mestrados e Pós-Graduações.

Visite o nosso site e fique a conhecer toda a nossa oferta formativa em: www.isg.pt

Conheça também a nossa Pós-Graduação em Gestão da Aeronavegabilidade: https://www.isg.pt/home/oferta-formativa/pg/gestao-da-aeronavegabilidade/

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