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ISG no XIV Congresso iberolatinoamericano de Estudos Rurais

ISG no XIV Congresso iberolatinoamericano de Estudos Rurais

A Coordenadora da Licenciatura em Gestão do Turismo do ISG, Docente e Investigadora do CIGEST, Professora Doutora Ana Inácio, esteve presente no XIV Congresso iberolatinoamericano de Estudos Rurais, organizado pela SPER – Sociedade Portuguesa de Estudos Rurais, que este ano versou sobre “Mundos em Crise, ruralidades em transformação” e decorreu entre os dias 6 a 8 de novembro, na ESAC, Escola Superior Agrária de Coimbra.

A participação incidiu sobre dois eixos, a moderação do painel: “Turismo e mediação cultural no espaço rural”, e a apresentação do trabalho, em coautoria com a Dra. Sara Portugal: “Agritourism in Alentejo, from cultural identities to tourism experiences, dynamics and socioeconomic impacts”.

ISG e SITESE celebram protocolo

ISG e SITESE celebram protocolo

O Instituto Superior de Gestão e o SITESE celebram protocolo

O SITESE é um sindicato com 90 anos de história a defender os direitos dos trabalhadores, garantindo que os associados nunca estão sozinhos nas suas lutas. O SITESE garante uma defesa sólida dos direitos do trabalhador e a proteção necessária para enfrentar qualquer situação no local de trabalho.

Semana da Qualidade

Semana da Qualidade

Vamos dedicar uma semana à Qualidade!

O Instituto Superior de Gestão promove dois seminários para comemorar o Dia Mundial da Qualidade, nos próximos dias 11 de novembro, às 13h30 às 15h, e 14 de novembro, às 10h30 às 12h.

11/11 | 13h30 – Qualidade no Setor Social: Que Desafios Comuns?
Dra. Sandra Silva
Dr. José Coelho

14/11 | 10h30 – Qualidade, Desenvolvimento Sustentável e o Setor Social: Uma Triangulação Conceptual
Moderador: Professor Doutor João Caldeira Heitor

Requisitos 9001 e o seu contributo para o desenvolvimento sustentável
Eng. António Ramos Pires

Um caso prático de aplicação de sistemas de gestão da qualidade numa instituição particular de solidariedade social
Dra. Sandra Silva
Dr. José Coelho

Um novo modelo de desenvolvimento e o papel das normas como ferramentas de gestão
Professor Doutor Ricardo Ferro

Docentes do ISG convidados para o Talent Conect

Docentes do ISG convidados para o Talent Conect

O Instituto Superior de Gestão foi convidado para estar participar no Talent Conect, uma conferência para profissionais de Recursos Humanos em Turismo, que aconteceu na Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril, no dia 30 de outubro.

Em representação do ISG, estiveram as Coordenadoras das Licenciaturas em Gestão de Recursos Humanos e Gestão do Turismo do ISG, Professora Doutora Rosa Rodrigues e Professora Doutora Ana Inácio, a quem o convite foi especificamente endereçado.

Esta é mais uma evidência de que o ISG conta com profissionais de referência no setor. Sempre por Mais e Melhor educação.

As eleições norte-americanas e o preâmbulo da conclusão da dominação masculina na maior democracia do mundo!

As eleições norte-americanas e o preâmbulo da conclusão da dominação masculina na maior democracia do mundo!

Amanhã, 5 de novembro, acontecem as tão esperadas eleições presidenciais dos Estados Unidos da América, que ficam marcadas por uma série de acontecimentos que devem ser analisados ao detalhe e que podem ditar a vitória de um dos candidatos: de um lado, o Republicano e ex-presidente, Donald Trump; do outro, a atual Democrata e vice-presidente, Kamala Harris.

Face aos últimos acontecimentos, penso que estamos em condições de afirmar que estas talvez sejam as eleições presidenciais americanas mais imprevisíveis de sempre. Aliás, os dados mostram-nos isso mesmo, principalmente, desde que Kamala entrou na corrida.

Ambos os candidatos têm um forte potencial para conseguirem chegar à meta final, a Casa Branca. As suas campanhas ficam marcadas por vários episódios inesquecíveis, nomeadamente, no caso de Donald Trump, que chegou mesmo a ser alvejado na parte superior da orelha, enquanto discursava num comício na Pensilvânia.

A verdade, é que tudo nestas eleições é diferente do que aconteceu em outros tempos!

Uma sondagem realizada pelo Washington Post-Schar School , junto dos Estados comummente chamados de “swing states”, mostra-nos que ambos os candidatos estão empatados nos sete estados decisivos. Os dados revelam que 47% dos inquiridos vão apoiar Harris e 47% apoiarão o candidato Trump, de forma definitiva ou provavelmente. Já entre os prováveis eleitores 49% apoiam Harris e 48% apoiam Trump. Kamala ganha ainda mais força nestes Estados com o forte apoio das mulheres com menos de 30 anos, segundo o mesmo estudo.

O The New York Times avança que Kamala conseguirá 276 votos eleitorais e Trump poderá arrecadar 262 votos do Colégio Eleitoral, mas o número que dita a vitória do próximo presidente dos EUA é o 270, o chamado número mágico que dá lugar ao pódio! Fica assim evidente que ambos os candidatos têm 50% de oportunidades de serem eleitos.  Já não assistíamos a uma disputa nas Presidenciais Americanas tão renhida há mais de 50 anos.

Nos últimos dias, Kamala Harris tem vindo a intensificar a sua posição contra Donald Trump, dirigindo-se ao ex-presidente como alguém “instável” e “desequilibrado”. Outro acontecimento bastante recente que está também a marcar a campanha eleitoral da candidata é o facto de afirmar que não pretende dar continuidade à presidência de Joe Biden, o que deixou muitos eleitores incrédulos com a posição da candidata. Ou seja, quando tudo parece apontar para um candidato, há sempre alguma coisa que acaba por mudar de forma inesperada o rumo destas eleições. Talvez, a palavra inesperada possa ser a que mais define estas Presidenciais.

Poderia continuar a fazer uma análise exaustiva a ambos os candidatos e à forma como se têm apropriado dos acontecimentos ocasionais de forma a potenciarem a sua imagem política e chegarem ao maior número de eleitores possível, através das mais diversas estratégias, tentando transmitir-lhes sentimentos de credibilidade e confiança, principalmente nos Estados mais estratégicos que podem ditar a vitória.

Mas, este meu artigo não se resume a uma singela análise política, é mais do que isso. É uma análise sobre como os paradigmas estão a mudar, um olhar sobre como podemos estar prestes a presenciar a mudança no rumo da história, desde que Harris assumiu o comando destas Presidenciais e substituiu Biden!

Embora a candidata tenha entrado a meio da corrida, a mesma deu um sprint em direção à meta e mostrou-nos que as mulheres também podem fazer frente a homens como Donald Trump. A sua possível vitória pode vir a representar o fim da dominação masculina na maior democracia do mundo, constituindo-se num grande marco para as mulheres. Kamala pode vir a tornar-se num símbolo, não só nos EUA, como no mundo. Tal revela que estamos no caminho certo e que uma mulher pode vencer um homem e dar início a um novo legado, que até então era único e exclusivamente dominado pelo sexo masculino.

Caso Kamala assuma a Presidência dos EUA, certamente, assumirá a voz de milhões de mulheres que durante anos estiveram consignadas ao silêncio, mostrando-lhes e encorajando-as a serem capazes de mudar o que até então parecia inalterado e inabalável. Posso afirmar, mais do que uma luta política, falo-vos de uma mudança histórica àquilo a que estamos a assistir confortavelmente no sofá das nossas salas. O mundo está a mudar. Estas eleições são o reflexo de uma sociedade global em que as mulheres começam a ser colocadas em locais de destaque no panorama político, um lugar onde lhes é dada a voz e onde podem ser finalmente ouvidas.

Mas, confesso-vos que vivemos tempos de antagonismos. De um lado são aprovadas leis onde o sexo feminino não pode cantar, recitar ou falar, onde proíbem a sua voz em público, como acontece no Afeganistão, representando um dos maiores retrocessos no século XXI e um completo atentado contra a dignidade humana. Por outro, a emancipação política das mulheres na maior democracia do mundo, representada pela pessoa de Kamala Harris e que pode levar a uma transformação política mundial!

Harris está a contribuir para alterar a forma como o mundo olha para as mulheres, independentemente de a vitória recair, ou não, sobre a candidata. Teremos mais mulheres ousadas como Kamala, que se atiram para uma corrida onde, até então, estavam apenas sentadas a assistir e a aplaudir? Ou estamos perante uma mudança do cenário político mundial, não só nos EUA, mas no mundo, provocando quase que diria um efeito dominó?

Dra. Teresa Damásio, Administradora do Grupo Ensinus para a Link to Leaders