O Instituto Superior de Gestão anuncia, com grande entusiasmo, o lançamento oficial do primeiro livro da Dra. Teresa Damásio, Administradora do Grupo Ensinus, editado pela Oficina do Livro.
“O Estado das Coisas” promete abordar temas atuais e as visões da autora sobre a igualdade e o estado do país em geral.
– Data: 25 de novembro – Hora: 18h30 – Local: Sala do âmbito cultural (Piso 6) – El Corte Inglês, Lisboa
O ISG convida toda a comunidade académica, colaboradores e amigos a estar presente no lançamento do Livro e celebrar o contributo da Dr.ª Teresa Damásio para a reflexão sobre temas atuais e de grande relevância.
Os novos membros da Direção da Associação de Estudantes do ISG para o ano letivo 2024-2025 já assumiram cargos!
A Tomada de Posse contou com a presença do Diretor do ISG, Professor Doutor Miguel Varela e da Secretária-Geral do ISG, Professora Doutora Alexandra O’Neill que garantiram o bom funcionamento da sessão e acompanhou esta equipa jovem e motivada repleta de força e vontade.
Estamos certos de que será um enorme desafio, mas temos a certeza de que o vão superar com distinção.
O ISG estará sempre do vosso lado para o que necessitarem!
A Administradora do Grupo Ensinus, Dra. Teresa Damásio esteve, no dia 03 de outubro, pelas 11h30, na Finlândia para apresentar o seu Paper: “The Evolution of Private Higher Education – Case Study Portugal: Analyzing the financing perspective of Higher Education”.
O trabalho científico da única Instituição de Ensino Superior Portuguesa presente no 2024 EUA Funding Forum foi divulgado na Sessão Paralela I, subordinada ao tema: “How do funding models accommodate diverse HE providers”.
O Assessor da Administradora do Grupo Ensinus, Dr. João Magalhães e o Assessor para a Internacionalização e Extensão Académica, Dr. David Ruah, também estiveram presentes no evento organizado pela European University Association (EUA).
As duas sessões da Palestra: “Descobre a melhor versão de ti” foram um êxito!
Inseridas na lista de Estratégias para o Sucesso Académico, a Provedora do Estudante apresentou, nos dias 30 de setembro e 02 de outubro, as melhores dicas de autodesenvolvimento e demonstrou técnicas para atingir todos os objetivos no ensino superior.
As palestras não terminam aqui! Fica atento(a) às nossas redes sociais e aparece!
O Instituto Superior de Gestão promove, no próximo dia 08 de outubro, pelas 17h30, o Webinar: “Inteligência Artificial Generativa: Impacto e Desafios para a Gestão de Projetos”, no âmbito da 19ª edição da Pós-Graduação em Gestão de Projetos.
A sessão será ministrada pelos Coordenadores do curso, Prof. Eng. Luís Branco e Prof. Dr. António Monteiro.
O Webinar é gratuito e receberá o link mediante envio de email para: posgraduacoes@isg.pt
A palavra patriarcado deriva da palavra grega patriarkhēs cujo significado é “a regra do pai”. Esta palavra remete-nos para uma construção social em que se afigura uma masculinidade predominante nos vários contextos socioeconómicos.
Vários autores têm estudado e interpretado o patriarcado como um elemento estruturador da sociedade. A escritora americana e feminista, Kate Millet escreveu um dos livros mais conhecidos na área política como ativista assumida pelos direitos das mulheres sobre “A Política Sexual” (1977), em que nos fala sobre este conceito, na medida em que o poder dos homens sobre as mulheres se tem manifestado ao longo de séculos em vários contextos da vida humana.
Segundo a autora, o patriarcado é o responsável pelo comprometimento da posição das mulheres nos lugares que ocupam na sociedade, permitindo que exista uma divisão sexista e regendo-a por princípios que operacionalizam uma diferença estatutária entre homens e mulheres.
Também a teórica feminista Bell Hooks, na sua obra Ain’t I a woman?: Black woman and feminism (1981) fala-nos sobre a importância do capitalismo para a reestruturação dos conceitos subjacentes ao patriarcado, substituindo a conotação do “direito paterno”. Para a autora o patriarcado é “o poder que os homens usam para dominar as mulheres, este não sendo apenas um privilégio das classes altas e médias dos homens brancos, mas um privilégio de todos os homens na sociedade sem olhar a classe ou a raça” (HOOKS, 1981, p. 64).
É importante entender que o conceito de patriarcado não é o mesmo que dizer desigualdade de género. São conceitos distintos. A segunda é o resultado da primeira.
A jornalista britânica Angela Saini escreveu para a BBC sobre este tema referindo que a organização social um pouco por todo o mundo é bastante distinta. Por exemplo, a Turquia que é uma das cidades mais antigas do mundo teve uma povoação cujo género nada interessava na forma como as pessoas interagiam e se organizavam socialmente. No mundo atual, podemos ainda encontrar sociedades que seguem este exemplo, e segundo alguns estudos existem ainda 160 populações matrilineares (Creanza et al. 2019). Nestas populações as mulheres assumem o papel principal. No entanto, tal não significa que o homem seja discriminado, nada disso, o poder e a influência são partilhados entre homens e mulheres.
Mas a questão que se coloca é como o patriarcado pode influenciar negativamente as sociedades em que ele é dominante? Portugal, na minha opinião, embora tenhamos vindo a fazer um longo caminho de progressos assinaláveis nos últimos anos, é uma sociedade patrilinear. E isso sente-se, embora com menor impacto como resultado de avanços geracionais que vão sendo acompanhados por legislações e políticas públicas. Sente-se na forma de estar na vida, na forma como pensamos, na forma como agimos, naquilo que dizemos, tanto na vida privada como profissional.
O patriotismo não é apenas sentido negativamente pelas mulheres, mas também pelos homens. Dá origem aquilo que muitos chamam de “masculinidade tóxica”, como resultado desta herança cultural. O homem é submetido a um papel de poder tacitamente e deve aniquilar os seus sentimentos, emoções, deve ser um “homem viril” deve ser o “ganha-pão” da família. Quem nunca ouviu este termo? Esta conceção acarreta danos psicológicos para os homens devido a uma forte pressão social a que são submetidos. A aceção patriarcal muitas vezes pode ser confundida por um termo que já ouvimos há séculos, o denominado “cavalheirismo”, que não passa muitas vezes de uma forma educada de menorizar a mulher.
Nas organizações, também o poder do patriarcado se faz sentir. A ideia de que são os homens que tudo podem e que tudo resolvem, coloca em causa lugares de chefia ocupados por mulheres. Muitas vezes, quando é necessário decidir e agir sobre questões funcionais dentro das organizações, quando existem duas chefias que em termos funcionais ocupam a mesma hierarquia dentro da empresa, os colaboradores tendem a procurar o homem, pois ele é o decisor, ele é visto como uma figura de chefia.
Quando vos falo de uma liderança patriarcal não me estou a referir a uma liderança autoritária, muito pelo contrário. Neste caso, os colaboradores veem no homem um chefe que é sabedor, que tem a função de orientar os outros e de os guiar em direção ao caminho do sucesso. O patriarca é o clarividente de todas as soluções. Em contrapartida, a mulher líder é vista como menos competente na cadeia hierárquica.
As empresas de carácter familiar representam 75% do tecido empresarial português, onde imperam mais lideranças de estilo patriarcal. Neste caso, o chefe da empresa é simultaneamente chefe de família e julga-se ser detentor de uma sabedoria quase divina, tendo dificuldade de deixar o negócio. Habitualmente, os próximos chefes são os filhos, homens, que dão continuidade aos modelos de negócio deixados pelos pais. No entanto, existe quase sempre uma grande dificuldade em dar seguimento ao negócio familiar. O patriarca não consegue deixar totalmente o novo líder gerir a sua empresa e introduzir inovações. No caso de serem as filhas a darem continuidade aos negócios familiares antecedidos pelos pais, estes tendem a continuar a tomar decisões e a desvalorizar a opinião da nova líder. As mulheres passam a ser simples executadoras do patriarca, pois estes nunca se conseguem distanciar totalmente.
Alerto para a importância de mudar mentalidades e de todos nós, que estamos inseridos numa organização, seja de que índole for, enquanto colaboradores, olharmos para as nossas líderes como mulheres capazes e ecléticas. É importante valorizar o seu papel nas sociedades e acabar com esta “masculinidade tóxica” que ainda está de uma forma velada nas organizações e na vida, em geral.
Termino este meu artigo como uma mulher líder que detém as suas empresas na área da Educação e que está a dar continuidade a um negócio familiar que foi pensado e criado pela mão do meu pai, Manuel de Almeida Damásio. Como mulher assumidamente lutadora pelos direitos das mulheres tenho o livre-arbítrio de decidir e de gerir as minhas empresas de acordo com as minhas convicções e ideais, sem necessitar de validação masculina.
Perante esta já extensa reflexão, termino com uma frase de uma escritora, filósofa e ativista que me diz muito, Simone Beauvoir, para que possam pensar sobre a importância da afirmação das mulheres e de criarmos sociedades mais igualitárias e matriarcais: “Não se trata para a mulher de se afirmar como mulher, mas de tornarem-se seres humanos na sua integridade”. Sejamos íntegros e justos na sua plenitude em tudo aquilo que fazemos e onde estamos.
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