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Entrevista da Administradora do Grupo Ensinus ao Dinheiro vivo

Entrevista da Administradora do Grupo Ensinus ao Dinheiro vivo

Entrevista de Teresa Do Rosário Damásio, Administradora do Grupo Ensinus ao Dinheiro vivo, no âmbito da sua nomeação como Embaixadora de Portugal para a Semana Europeia da Formação Profissional, a decorrer até dia 18 de outubro em Helsínquia.
A iniciativa, organizada pela Comissão Europeia, tem o alto patrocínio da presidência finlandesa e visa inspirar e promover a descoberta de talento através do ensino profissional.

“Portugal é dos estados-membros que neste momento trabalha melhor o ensino profissional”, aponta Teresa Damásio, embaixadora do evento por Portugal, cujo papel passa por tomar iniciativas, escrever e divulgar o que se faz no neste tipo de ensino no seu país.”

Hoje na INFORh – Teresa Damásio e a Semana Europeia da Formação Profissional 2019

Hoje na INFORh – Teresa Damásio e a Semana Europeia da Formação Profissional 2019

Hoje na INFORh – Teresa Damásio e a Semana Europeia da Formação Profissional 2019

Para promover esta semana, a Comissão Europeia e as autoridades nacionais dos Estados-Membro escolheram embaixadores para casa um dos países. Em Portugal, a escolha recaiu sobre Teresa Damásio, administradora do Grupo Ensinus, o maior no ensino privado em Portugal.

Saiba mais em InfoRH

Professor Dr. Carlos Vieira, Eleito como Presidente do Conselho-Geral do ISG

Professor Dr. Carlos Vieira, Eleito como Presidente do Conselho-Geral do ISG

Na Reunião e Eleições, de dia 10 de Outubro, designaram, formalmente, o novo Conselho Geral do ISG, Órgão Consultivo de Apoio à Estratégia.

Ao novo Conselho-Geral do ISG, a Todas e a Todos os eleitos, e em particular ao seu Presidente, Dr. Carlos Godinho Vieira, a Administração e a Direção do ISG, desejam um excelente mandato.

Da ordem de trabalhos constou a ampla reflexão ao contexto do Ensino Superior em Portugal, e em particular no Instituto Superior de Gestão.

Estiveram presentes o Conselho de Administração da Ensinus – Estudos Superiores S.A (Entidade Titular do ISG), a Direção, o Secretário-geral, o Representante do Conselho Científico, o Representante Conselho Pedagógico, o Provedor do Aluno, e um conjunto de Individualidades ligadas ao tecido empresarial e sociedade civil portuguesa.

Ação de Formação da Riedulab – Reimagine Education Lab

Ação de Formação da Riedulab – Reimagine Education Lab

Terá lugar nos próximos dias, 17 e 18 de outubro, mais uma Ação de Formação da Riedulab – Reimagine Education Lab, Ministrada pelo Professor Xavier Aragay – para Análise das Reformas Pedagógicas introduzidas em 2019/2020.

Esta Formação será alargada a todos os Docentes, visando assim, a consolidação e prosseguimento da reformulação de processos pedagógicos do Instituto Superior de Gestão.

O ISG sempre na frente da Inovação Pedagógica!

A qualidade da democracia (“afinações” precisam-se)

A qualidade da democracia (“afinações” precisam-se)

O PS necessitou apenas de 17.609 votos para eleger cada deputado, o PSD necessitou de 18.450; o BE de 25.922 votos, a CDU de 27.437, o CDS de 43.291, o PAN de 41.715, o Livre de 55.660, o IL de 65.545 e o Chega de 66.448! Será proporcional, justo e… democrático?

As eleições de 6 de outubro vieram confirmar uma vez mais o progressivo distanciamento dos cidadãos face ao sistema político e às formas de representação, em especial por parte das gerações mais novas. Os partidos, da esquerda à direita, são unânimes na necessidade de reflexão sobre esta realidade.

Para além da abstenção continuar a aumentar para valores próximos dos 50%, acontece também que grande parte dos eleitores desconhece a forma de eleição dos deputados à Assembleia da República e o peso relativo que o seu voto pode ou não representar, devido à metodologia que é adotada em Portugal (e na generalidade dos países europeus), que é o Método de Hondt. Através deste processo, atribuem-se os mandatos para cada circulo eleitoral em função dos eleitores recenseados em cada distrito e apuram-se os deputados a eleger dividindo os votos sequencialmente pelo número de mandatos, sendo apurados os maiores valores, que correspondem aos eleitos consoante o número de mandatos a atribuir em cada círculo. Este sistema obviamente beneficia os principais partidos e prejudica os mais pequenos, sendo que muitos votos, em especial em círculos eleitorais que elegem menos deputados, sejam “desperdiçados”, não sendo “úteis” para eleger ninguém ou para dar voz a quem nesses partidos votou. Os deputados e os eleitores de cada distrito não têm propriamente uma relação “continuada” após a eleição e grande parte dos votantes dos distritos com menos eleitores veem o seu voto não contar para rigorosamente nada, caso não seja em alguma das forças que elegeu deputados por esse mesmo círculo.

Várias análises são feitas habitualmente e se fosse, por hipótese, considerado, como nas eleições europeias, um círculo nacional único, a composição do Parlamento seria bem diferente com o mesmo resultado eleitoral e com ainda mais forças políticas representadas.

Atualmente, este sistema do Método de Hondt aplicado nas eleições há 45 anos carece de uma profunda reflexão, pois as razões subjacentes à sua utilização em Portugal datam da instabilidade do período da 1.ª República, entre 1910 e 1926, procurando favorecer os partidos mais fortes e uma composição muito específica de Câmara dos Deputados e Senado. Também a democracia muito evoluiu desde então, pois não havia sufrágio universal votando apenas os cidadãos alfabetizados e os chefes de família, maiores de 21 anos. A primeira Constituição da República, marcada pelos princípios liberais de 1820-1822, determinava o sufrágio direto na eleição do Parlamento, a soberania da nação e a separação e divisão tripartida dos poderes políticos. A Constituição de 1911 afastou o sufrágio censitário, mas não consagrou o sufrágio universal, nem reconhecia capacidade eleitoral às mulheres, aos analfabetos e aos militares. Só em 1918, com Sidónio Pais, se alargou o sufrágio a todos os cidadãos do sexo masculino maiores de 21 anos, mas que só viria a vigorar por um ano. A “Democracia” teve um caminho longo, não linear nem estanque ao longo do tempo e no espaço, evoluindo de formas diferentes, até ao atual sistema. Muitos eleitores além de não se reverem nos políticos, pior ainda é não se reverem no sistema que os representa.

Presentemente, esta lógica de representatividade não parece ter cabimento no sistema pois os círculos distritais são completamente desequilibrados e que são até contraditórios ao princípio da proporcionalidade. Sendo a democracia, ainda assim, considerada o melhor sistema, é certo que precisa de “afinações” aos tempos modernos em que não basta todos terem voz, também têm o direito de a fazer ouvir e de igual “peso” entre todos os cidadãos. Ora vejamos: analisando os resultados das eleições de 6 de outubro, concluímos facilmente que tendo em conta o número de deputados eleitos por cada partido, o PS necessitou apenas de 17.609 votos para eleger cada deputado, o PSD necessitou de 18.450; o BE de 25.922 votos, a CDU de 27.437, o CDS de 43.291, o PAN de 41.715, o Livre de 55.660, o IL de 65.545 e o Chega de 66.448! Será proporcional, justo e… democrático?

Professor Doutor Miguel Varela, Diretor do ISG – Business & Economics School, para o Jornal de Negócios

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