Nem tudo o que luz é ouro: a importância do otimismo paradoxal.
Otimismo encontra-se fortemente associado a uma visão positiva da vida, mesmo em situações adversas, porque os eventos negativos são encarados como algo passageiro que pode ser ultrapassado.
As pessoas otimistas, geralmente, encontram-se mais satisfeitas, são perseverantes perante obstáculos e contrariedades e encaram as dificuldades como desafios e oportunidades de crescimento, pois aceitam os erros do passado, valorizam o presente e procuram oportunidades para avançar positivamente no futuro.
O facto de a positividade ter um papel determinante na nossa vida, não significa que os fenómenos negativos sejam necessariamente disfuncionais, porque o excesso de emoções positivas pode gerar irrealismo e incapacidade para prevenir problemas. Um otimismo irrealista despoleta condutas inapropriadas e coloca as pessoas em risco, devido às crenças exageradamente positivas e sem qualquer controlo quando são colocadas em prática.
Neste contexto, o ideal seria um otimismo realista, que contemple simultaneamente alguma dose de pessimismo, o denominado otimismo paradoxal. Os indivíduos que percecionam as situações de uma forma pessimista têm tendência a preparar-se com antecedência para as adversidades, procuram soluções que os ajudem a resolver os problemas e usam o negativismo como uma estratégia de comportamento pró-ativo. Ao renunciarem a passividade começam a agir quando se apercebem que estão numa situação difícil e elaboram planos para se defenderem e ultrapassarem obstáculos, o que esclarece e clarifica o poder positivo do pessimismo.
Os otimistas paradoxais são criativos e combinam a lucidez e a disciplina, com a responsabilidade e a irresponsabilidade, pois são simultaneamente introvertidos e extrovertidos, simples e orgulhosos, rebeldes e conservadores. São, ainda, reconhecidos pela sua propensão para analisar eventos futuros de forma assertiva, expressando de forma equilibrada as expectativas positivas e negativas, sem desvalorizar os riscos e baixar os níveis de esforço.
O pensamento positivo é muito exaltado hoje em dia, pois é inegável que o otimismo tempera e dá cor à nossa vida. Todavia, é fundamental utilizá-lo com conta, peso e medida, porque agir apenas com otimismo pode tornar-nos imprudentes e conduzir-nos ao fracasso.”
Hoje, dia 3 de abril, recomendamos a leitura do novo Artigo do Diretor do ISG, Professor Doutor Miguel Varela, no Jornal de Negócios.
Boas leituras!
A Necessidade Aguça o Engenho… (a COVID-19 e a Educação)
Os professores do ensino superior representam hoje uma classe envelhecida e avessa a tecnologias, em que a substituição dos retroprojetores de acetatos pelo PowerPoint levou anos a concretizar, assim como as máquinas de escrever pelos computadores.
A saúde e a educação são as áreas sociais mais sensíveis no que toca à governação, não só em Portugal, mas em todo o mundo.
Portugal tem uma educação muito tradicional, conservadora e resistente à mudança no que concerne, em especial, a modelos pedagógicos. Portugal tem uma política de saúde igualmente conservadora, no que se refere a financiamento, acesso e sistema, refém de poderosos grupos de interesse e de pressão.
Nunca a saúde teve tanta influência na educação, ainda que indiretamente, por via da pandemia que assola o mundo.
No que toca ao ensino superior, público ou privado, o ensino à distância sempre foi alvo de polémica e discussão, em especial no que se refere a cursos conducentes a grau académico. Em Portugal, resume-se praticamente, por força da legislação, aos cursos da Universidade Aberta. Muitas outras universidades já tinham na sua oferta formativa cursos online, nos modelos de e-learning e de b-learning, mas sobretudo em pós-graduações ou formação de executivos, com destinatários muito específicos.
Os professores do ensino superior representam hoje uma classe envelhecida e avessa a tecnologias, em que a substituição dos retroprojetores de acetatos pelo PowerPoint levou anos a concretizar, assim como as máquinas de escrever pelos computadores. Mesmo os docentes mais novos, mais apensos à utilização de tecnologias, foram formatados num modelo de ensino, o qual têm tendência a replicar nas suas aulas para as novas gerações e, por isso, resistem a sair da sua “zona de conforto”.
Nem os alunos estavam preparados para um modelo tão disruptivo, mesmo os das novas gerações, que perdem a “humanização” e a “socialização” tão importantes para desenvolver competências pessoais. Sim, a universidade também é socialização e crescimento….”
“Hoje na Revista inforh, recomendamos a Leitura do Artigo do Professor Doutor Casimiro Ramos, Coordenador Científico do Mestrado em Gestão do Potencial Humano do ISG – Instituto Superior de Gestão
ARTIGO EXCLUSIVO: Dos novos desafios da Gestão de Recursos Humanos, à Revolução na gestão do local onde se pode executar o trabalho
Ao longo dos últimos anos, tem sido abordado de várias formas, a visão que se tem para o futuro relacionamento no trabalho. Das novas profissões, das funções que deixarão de existir e dos grandes desafios da gestão de Recursos Humanos, como a gestão da flexibilidade sem esquecer a preocupação social, do alargamento ou restrição dos períodos de trabalho, da procura do equilíbrio entre trabalho e lazer, do aumento das qualificações vs aumento das expectativas, ou ainda a possibilidade de trabalhar a partir de casa ou de outro local qualquer. Este último desafio, visto com algum soslaio por parte dos gestores e empresários, nunca foi na verdade uma grande aposta como oferta de trabalho, quando vários estudos apontam para que essa seja uma forma com sucesso de obter maiores níveis de produtividade e conciliação da vida profissional com a familiar. Talvez por uma questão cultural da nossa sociedade e também da cultura vivida nas organizações, os gestores poderão olhar para esta modalidade de relação laboral com uma atitude negativa quanto ao comportamento dos colaboradores, não acreditando que cumpram devidamente as suas funções, não estando fisicamente na empresa, ou talvez até por receio que isso signifique perder poder junto dos colaboradores. Incrivelmente, este desafio, que parecia ser uma transformação ou evolução do funcionamento do trabalho somente para um futuro ainda distante, por razões bastante infelizes e até catastróficas, devido à pandemia do Codiv 19, acaba por ser implementado a uma vasta escala e a transformar-se numa modalidade impostamente aplicada a uma grande parte dos trabalhadores portugueses e dos países afetados pela pandemia. Esta inesperada e também indesejada mudança, dadas as circunstância, acaba por vir demostrar que existe uma percentagem significativa de pessoas cujas profissões e funções podem, na sua grande parte, serem realizadas a partir de casa.
Perante esta evidência, e uma vez mais pela força indesejável da mudança, o mais provável é não ser temporária, traçando assim um caminho que já não terá retorno à situação em que se estava antes. Isto é, dependendo do tipo de funções e do ramo de atividade das empresas, a probabilidade de a partir de agora, muitas pessoas passarem a trabalhar mais tempo fora das instalações da empresa é significativamente maior. Assim, se por um lado, as pessoas poderão começar a mentalizar-se que o seu posto de trabalho pode ser fora da empresa e que isso implicar alterações nas suas rotinas e modus vivendi a uma nova realidade, por outro lado, e também como por imposição, os gestores e empresários terão, rapidamente de redesenhar funções e adotar formas diferentes de gerir e liderar trabalhadores à distância. Ou seja, uma autêntica revolução na gestão de pessoas, o que implica uma profunda mudança na atitude dos líderes face à relação que deverão manter com os colaboradores. Os sistemas de planeamento do trabalho, de organização, coordenação e controlo terão de ser completamente alterados face à nossa realidade e acima de tudo o modelo de relacionamento terá de se basear num novo paradigma. Se motivar as pessoas num contexto social é sempre a competência mais difícil de aplicar, numa situação de isolamento que, em muitos casos, pode ser ainda mais potenciadora de situações de stress e depressão, os modelos de liderança à distância são mais que um desafio, serão um objectivo. Os gestores de pessoas terão de entender que ter colaboradores a trabalhar fora das instalações não significa que eles estejam de férias e muito menos que estejam disponíveis para além do razoável, ou seja que têm direito ao seu momento em família e de lazer, tal como quando estão nas instalações da organização. Caso contrário, em vez de um passo evolutivo que permite uma maior flexibilidade e compromisso por parte dos colaboradores, estarão a dar uma passada para o abismo nas relações laborais. Isso significa, implicitamente que também as metodologias e técnicas ensinadas nas Universidades, nas licenciaturas, mestrados e pós graduações em Gestão de Pessoas sejam rapidamente adequadas à nova realidade. Embora de alguma forma esta visão já fosse aplicada, por exemplo no Mestrado em Gestão do Potencial Humano no ISG, os conteúdos das várias UC´s irão ser aptados e potenciadas as técnicas de liderança e motivação à realidade das relações laborais num futuro próximo, que já é presente: Trabalhar à distância, sem se perder a proximidade social.
Considerando o atual estado de emergência de Saúde Pública, declarado pela Organização Mundial de Saúde, e atendendo às mais recentes evoluções da propagação da infeção por doença respiratória causada pelo agente Coronavírus (SARS-CoV-2 e COVID-2019) tendo como linha de referência as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Instituto Superior de Gestão definiu e aprovou as linhas gerais do seu Plano de Contingência Interno para o SARS-CoV-2 e COVID-2019. Este documento está em consonância com as diretivas do SNS para infeção humana pelo Coronavírus (SARS-CoV-2 e COVID-2019) e define o nível de resposta e de ação do Instituto Superior de Gestão para minimizar os riscos de transmissão daquele agente patogénico. Consultar o documento na Integra AQUI
CASA CHEIA NO ISG. Hoje decorreu a conferência “Não é Não!” . Neste sentido, e assinalando-se a 8 de março o Dia Internacional da Mulher, é com o maior orgulho que o ISG se juntou ao movimento “NÃO É NÃO!”, com a presença da Dra. Rejane Lima, Coordenadora Pedagógica do ENCCEJA Lisboa, como oradora.
PROGRAMA – Sessão de Abertura: Dra. Teresa Do Rosário Damásio – Oradora: Dra. Rejane Lima – Moderadores: Profª Doutora Rosa Rodrigues, Docente do ISG e Prof. Doutor João Caldeira Heitor Secretário Geral do ISG – Alunos: Dr. Paulo Parreira, Aluno do FORGEP (ISG) e Dra. Marta Gonçalves, Aluna do FORGEP (ISG).
DEBATE Destinatários: Público interno (Docentes, discentes e colaboradores) ISG – INSTITUTO SUPERIOR DE GESTÃO
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